Majeski ressaltou que o índice de reprovação no 1º ano do Ensino Médio é alto em todo o Brasil, girando em torno de 17%, mas que, nas unidades da Escola Viva, está acima da média. O professor defendeu que os alunos devem passar, logo no início do ano letivo, por uma prova de nivelamento e as escolas devem traçar uma estratégia de recuperação para os alunos que têm algum tipo de deficiência de aprendizagem.
“A recuperação das escolas públicas e também das particulares sempre foi um mascaramento. Em um trimestre o aluno não conseguiu aprender a matéria, como ele vai aprender em apenas uma semana de prova? A recuperação tem de ser paralela”, ressaltou.
O programa vem sendo apontado pelo parlamentar como “marqueteiro” e “politiqueiro”. Ele mostra sistematicamente a condição das demais escolas da rede estadual, que são péssimas, e sempre questiona o porquê de os recursos que são destinados ao Escola Viva não serem aplicados nas demais escolas.
Em maio deste ano, o deputado lançou o Mapa da Educação, uma plataforma colaborativa que tem o objetivo de construir um diagnóstico da educação no Estado. O serviço ficará disponível, pelo menos, até o fim do mandato do parlamentar, em 2018.
A plataforma é disponível para preenchimento de alunos, pais e outros membros da comunidade escolar. No mapa, estão listadas todas as escolas da rede estadual e, em cada uma há um formulário que pede informações sobre a unidade.