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Em ação judicial, moradores de Guarapari voltam a contestar decreto de embarque exclusivo

A Associação de Moradores do Bairro de Santa Mônica e a Associação Comunitária de Porto Grande, bairros de Guarapari, voltaram a contestar judicialmente a decisão da prefeitura municipal de ressuscitar a medida de embarque e desembarque exclusivo no Rodoshopping, a nova rodoviária da cidade. A petição foi protocolada nessa terça-feira (13).
 
As entidades pedem a revogação do decreto. O requerimento é fruto de ação civil pública protocolada na Justiça em agosto de 2016, na esteira da primeira crise do Caso Rodoshopping, ainda na gestão Orly Gomes (PDT). Portanto, ante “fatos supervenientes”, os moradores requerem nova apreciação do caso pela Justiça. 
 
A contestação judicial do decreto do prefeito Edson Magalhães (PSD) é mais uma frente de reação. Nesta sexta-feira (16), moradores irão protestar, a partir das 6h, na Ponte de Guarapari, em Muquiçaba, contra o novo decreto. A intenção é fechar os dois sentidos da via. O embarque e desembarque exclusivo devem entrar em vigor a partir deste sábado (17).
 
O decreto, publicado na última quinta-feira (8), listou ainda oito pontos de embarque fora do local, paliativo que, no entanto, não agradou os usuários das linhas intermunicipais. A prefeitura pretende incluir mais dois pontos fora do Rodoshopping para embarque e desembarque: um no Centro, próximo ao Radium Hotel, e outro na altura do bairro Bela Vista. O paliativo, no entanto, não deve aliviar a insatisfação dos usuários do transporte intermunicipal.
 
Os moradores também rejeitam a determinação de venda exclusiva de vale-transporte no Rodoshopping e o pagamento de taxa de embarque.

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