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Índice de reprovação do Escola Viva São Pedro chegou a 40% no primeiro ano do ensino médio

No dia 7 de junho, o deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) foi à tribuna da Assembleia Legislativa alertar para o alto índice de reprovação de alunos nas unidades do programa Escola Viva, do governo do Estado. Nesta segunda-feira (19), o parlamentar divulgou o levantamento feito pela equipe do mandato que coloca a Escola Viva de São Pedro, em Vitória, como 2º lugar no ranking de reprovação do 3º ano do ensino médio no município.

O índice de reprovação no 3º ano do ensino médio na unidade chegou em 15% em 2016; no 2º ano, em 22%; e no 1º ano do ensino médio as reprovações chegaram a 40%.

Os altos índices de reprovação de alunos nas unidades do programa Escola Viva chamam a atenção, principalmente porque o programa é a vitrine do governo Paulo Hartung na área de Educação. No primeiro ano de funcionamento, a Escola Viva de São Pedro, primeira onde foi implantado o modelo proposto pelo governo, registrou um índice de reprovação igual ou superior ao de outras escolas estaduais no município, ocupando o segundo lugar no ranking de reprovação no 3º ano do ensino médio, apesar de contabilizar um investimento mensal de quase R$ 70 mil reais apenas com a locação do imóvel e outros R$ 61 mil gastos com segurança, totalizando mais de R$ 400 mil por mês.

No pronunciamento do dia 7 de junho, o deputado ressaltou que o índice de reprovação no 1º ano do ensino médio é alto em todo o Brasil, girando em torno de 17%, mas que, nas unidades da Escola Viva, está acima da média. O professor defendeu que os alunos devem passar, logo no início do ano letivo, por uma prova de nivelamento e as escolas devem traçar uma estratégia de recuperação para os alunos que têm algum tipo de deficiência de aprendizagem.

O programa vem sendo apontado pelo parlamentar como “marqueteiro” e “politiqueiro”. Ele mostra sistematicamente a condição das demais escolas da rede estadual, que são péssimas, e sempre questiona o porquê de os recursos que são destinados à Escola Viva não serem aplicados nas demais escolas.

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