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Governo avisa sindicatos de servidores que não haverá reajuste

Na noite desta quinta-feira (22), o governo convidou representantes de sindicatos que representam servidores para uma reunião na manhã desta sexta-feira (23), para o que se supunha ser de negociação das demandas das diversas categorias do funcionalismo. No entanto, os integrantes dos sindicatos e do Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Estado (Fespes) levaram um novo “balde de água fria” com mais uma negativa de revisão anual dos vencimentos.

Quem deu a notícia que os servidores ficarão sem a revisão anual dos vencimentos pelo quarto ano foi o chefe de Gabinete do governo, Paulo Roberto, o que frustrou todos os presentes. “Não vamos conceder novamente a revisão este ano”, afirmou Paulo Roberto.

Desta vez, a alegação para a não concessão da revisão – que é estabelecida pela Constituição Federal – foi o fechamento da Samarco e uma ligeira nova redução no valor dos royalties do petróleo. Ainda assim, o secretário assumiu que o governo fechará o ano com novo superávit.

As entidades consideraram desrespeitoso o tratamento aos servidores diante de mais um ano sem a revisão. Como não há nenhuma margem para a negociação, as entidades vão convocar os servidores para paralisações nos dias 5, 14 e 21 de julho, quando serão feitas assembleias para definir os rumos do movimento.

Os representantes dos sindicatos questionaram o discurso do governo de que não poderia conceder a revisão pelo fato de a folha de pagamento estar no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), visto que a alegação está amparada em uma frágil determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que tem entendimento contrário ao que determina a legislação e demais cortes de Contas do País ao incluir servidores inativos e de outros poderes inchando a folha do executivo.

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