Revistas
Existiu uma época em que a revista era uma fonte de leitura tal como o jornal. As revistas eram lidas e muitas vezes colecionadas. No nosso Brasil muitas revistas marcaram época. Hoje existe um sem número de publicações, mas são poucas as que proporcionam ao leitor uma leitura abrangente. Mas para falarmos de revistas, pedimos licença ao ícone chamado Seleções.
Na memória volto a algumas publicações de renome nacional. Outro dia relia uma Playboy, edição nacional, de 10 anos atrás e via uma revista extremamente caprichada e inúmeros anúncios de peso. Algumas dessas inserções publicitárias tomavam duas páginas. Verdadeiras superproduções. Naquela época não havia crise e as modelos, razão da revista, faziam pose de nu frontal.
O Brasil já teve a Manchete, referência na publicação semanal no Brasil, sem antes dizer de O Cruzeiro, também semanal, um legado do grande Assis Chateubriand, revista lançada em 1928. Gostava da página do Amigo da Onça, criação do cartunista Péricles.
Depois veio a Fatos e Fotos, uma ponte entre essas antigas publicações com o novo. Essa fase na literatura semanal de revistas chegou com Veja, em 1968, criada pelo grupo Civita e tendo à frente o excepcional jornalista Mino Carta. Quando Veja apareceu no mercado foi uma sensação. Hoje se limita ao combate informativo da política nacional.
Na mesma linha de Veja veio em seguida IstoÉ, criada em 1976 pelo mesmo Mino Carta. A linha da IstoÉ obedecia o estilo de uma boa e séria revista que fechava suas páginas, a Realidade. O jornalista Mino Carta não continha sua paixão pela imprensa escrita. Por último lançou a revista Carta Capital (que leva seu nome). Com a publicação, chegou a balançar os alicerces da imprensa nacional. Hoje caiu um pouco.
Já em 1998, o Grupo Globo criou uma publicação para concorrer com a Veja dos Civita, e apareceu a Época. Hoje elas disputam o reduzido grupo de leitores de revistas semanais em todo o país. Uma pena. Um reflexo são as redações do Enem.
Não podemos deixar de mencionar revistas segmentadas de relativo sucesso no mercado nacional, como a SuperInteressante, boa para pesquisa e conhecimento. A Revista VIP, mostrando mulheres sensuais, mas com um bom conteúdo jornalístico.
Na fase que o Brasil vivia um bom período na economia, apareceu a Revista Você s/a, com grande aceitação entre os jovens, principalmente. Abordava a empresa e você, a economia e você. Muito boa.
As mais segmentadas ainda como Car&Drive, informando preço de automóveis no mercado e lançamentos. Outra que tinha um público jovem foi a revista Surfar, dedicada a essa classe esportiva.
Não podíamos deixar de citar uma das mais importantes publicações da América do Sul: Exame, revista sobre economia e informação de mercado.
Lá fora a People é uma tradição na leitura de variedades dos Estados Unidos; assim como a Forbes é obrigação no mercado de negócios; a Nature, a bíblia científica inglesa; a Time, uma das mais conhecidas no mundo; a Playboy das belas mulheres do Hugh Hefner, e finalizando a Life, a mais antiga em ação, nascida em 1883 nos Estados Unidos.
Fiz coleções de quadrinhos como Zorro e Tarzan e até pouco tempo atrás fazia coleção de Playboy e Exame. Bons tempo.
PARABÓLICAS
O grande Gilliard Zuque, sempre atento, me corrigiu em nota errada publicada aqui sobre seu complexo de rádios
Ouvindo a Tribuna FM dias destes, ouvi o amigo Torino Marques na locução e lembrei da época que fazia o mesmo lá. Tudo gravado.
A Steffen Centro de Eventos fazendo boa programação de shows em sua bonita casa na Serra. São shows a nível nacional com frequencia quinzenal
Paco Dj (Dubois) mostrando todo seu conhecimento musical na Cidade FM. Paco conhece tudo de música. Conversamos muito sobre isso
MENSAGEM FINAL
A justiça é igual para todos. Aí começa a injustiça.
Millôr Fernandes