O protesto desta sexta-feira, denominado “Arraiá da Injustiça” aconteceu em frente ao Tribunal de Justiça do Estado (TJES). Além das denúncias, houve apresentação de atrações culturais.
No ato, os servidores da saúde também denunciaram o sucateamento de hospitais que ainda estão sob a gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e foi denunciado ao Tribunal sem que nenhuma medida fosse tomada.
A ação denunciava a falta de geradores em hospitais e nenhuma ação foi tomada para repor os aparelhos e, em consequência, quatro pacientes morreram em unidades diante de quedas de energia.
No Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias, em Vila Velha, por exemplo, a superlotação coloca em risco os pacientes que necessitam de aparelhos de respiração artificial, visto que a sala de emergência está frequentemente superlotada e a rede de oxigênio fica sobrecarregada e caindo.
No fim do mês de junho, foi anunciado que o governo não concederia a revisão anual dos vencimentos pelo terceiro ano consecutivo.
Desta vez, a alegação para a não concessão da revisão – que é estabelecida pela Constituição Federal – foi o fechamento da Samarco e uma ligeira nova redução no valor dos royalties do petróleo. Ainda assim, o chefe de Gabinete do governo, Paulo Roberto Ferreira, assumiu, em reunião com os sindicatos que representam servidores, que o governo fechará o ano com novo superávit.
As entidades consideraram desrespeitoso o tratamento aos servidores diante de mais um ano sem a revisão.
O próximo ato público do calendário do Julho de Luta será na próxima sexta-feira (21) em frente à Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), no Centro de Vitória.