Os trabalhadores da Chocolates Garotos participaram de uma pesquisa de opinião nesta terça-feira (1) sobre como a forma como as negociações vêm sendo conduzidas pela Nestlé com o Sindicato dos Trabalhadores em Alimentação do Estado (Sindialimentação-ES). Dos participantes, 85% não concorda com os métodos usados pela empresa no processo.
A empresa vem mantendo a posição de não ceder às reivindicações dos trabalhadores, que questionam que o aumento da jornada de trabalho de 40 para 44 horas semanais pode representar o fim da folga de três dias; fim do adicional de turno de fim de semana; e ameaça ao nível de empregos.
A entidade avalia que os métodos usados pela Nestlé são arbitrários, com propostas que não atendem aos trabalhadores. A empresa também propõe reajuste salarial que sequer repõe a inflação do período, com 3,2% de reajuste, e não levou nenhum avanço no tíquete alimentação, que permanece em R$ 635.
Para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a empresa propôs R$ 4,5 mil mais 99% do salário do trabalhador.