O banco encerrou o 1º semestre de 2017 com 2.281 postos de trabalho a menos em relação ao mesmo período no ano passado, sendo 301 a menos no trimestre.
“Esses dados são uma contradição. Se o lucro cresce, o certo seria o banco investir na contratação de mais trabalhadores e trabalhadores, e não demitir, pois há condição financeira suficiente para ampliar o quadro de funcionários”, diz o diretor do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), Johnatas Correa.
Foram fechadas 11 agências e três postos de atendimento bancários (PABs) no período. Mesmo assim a carteira de clientes continua crescendo. O Santander conseguiu mais 2,154 milhões de clientes em um ano. O número de clientes digitais alcançou 7,4 milhões, crescimento de 35% em doze meses.
“O fato do número de clientes aumentar e o quadro de funcionários diminuir mostra que cada vez mais aumenta a sobrecarga de trabalho, já que a demanda de serviço se eleva e o número de trabalhadores e trabalhadoras para atendê-la somente diminui”, afirma a diretora do Sindibancários Claudia Garcia.