Suzart voltará a assumir o antigo cargo como professor do curso de agronomia na Universidade Federal do Estado (Ufes), no campus de São Mateus, na região norte do Estado.
A gestão de Suzart foi marcada por protestos de servidores e denúncias de autoritarismo. Em novembro de 2016, os servidores retomaram uma greve – que havia sido interrompida para que ocorressem negociações com o governo, que foram infrutíferas – e Suzart, em atitude vista como constrangimento aos servidores pela Associação dos Servidores do Incaper (Assin), enviou e-mail a todos os chefes locais, regionais e fazendas da autarquia, determinando que atestem de forma imediata a frequência dos servidores, destacando se estão em atividade ou em greve.
Os servidores consideraram que essa foi uma tentativa de constranger e ameaçar o servidor público quanto à prática dos atos sindicais, em especial, quanto ao exercício legal do direito de greve.
A autarquia atua junto a agricultores familiares, contribuindo para o desenvolvimento da atividade, introduzindo mudanças tecnológicas nos sistemas produtivos, gerando sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.
No entanto, os servidores enfrentam péssimas condições de trabalho nos escritórios e fazendas da autarquia. O Incaper padece com intenso processo de sucateamento, com redução drástica de custeio; sem equipamentos de trabalho, como computadores, impressoras, GPS e gasolina; sem internet de qualidade; com unidades em péssimo estado de conservação; e com salário defasado.