No mesmo dia da reunião na Câmara, o sindicato se reuniu com servidores do hospital para comunicar sobre o ato de repúdio. O chamado para participação também se estende aos moradores de São José do Calçado e de municípios do entorno.
O Sindsaúde aponta que a estratégia do governo é precarizar ao máximo as unidades que ainda estão sob administração direta do Estado para justificar a terceirização da gestão. Em sete meses, diversos setores do hospital foram fechados, como a Lavanderia, a Farmácia Hospitalar e o Banco de Sangue.
O serviço de lavanderia foi terceirizado para uma lavanderia de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado. A Farmácia Hospitalar da unidade também teve o plantão fechado, com atendimento por farmacêutico apenas durante o dia. Nos plantões noturnos, em caso de necessidade de medicamento, os enfermeiros são responsáveis por abrir, dispensar e fechar o setor, o que contraria normas de funcionamento das farmácias.
Além da farmácia, também foi fechada a Agência Transfusional do hospital, interditada pela Vigilância Sanitária em 12 de julho. Com o fechamento, as amostras de sangue dos pacientes devem ser levadas para Cachoeiro de Itapemirim para a realização de provas cruzadas.