Na última semana, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado (Sindsaúde-ES) denunciou a superlotação do hospital. Em resposta, a direção disse que teria sido um evento atípico. No entanto, nesta segunda-feira a situação voltou a se repetir. Além dos corredores, os quartos também têm número de pacientes acima da capacidade permitida.
Não é só a superlotação nos corredores o problema do hospital. Também faltam medicamentos frequentemente, há aparelhos em situação precária e ambulâncias que não circulam por falta de manutenção. A superlotação também coloca em risco os pacientes que necessitam de aparelhos de respiração artificial, visto que a sala de emergência está frequentemente superlotada e a rede de oxigênio fica sobrecarregada e caindo.
Em maio, o aparelho de raio-x da unidade, que já vinha apresentando problemas, parou de funcionar. Na ocasião, o Sindsaúde alertou que o aparelho já não passava por manutenção, expondo servidores e pacientes a níveis altos de radiação.
No caso das ambulâncias, apenas uma das três estava em funcionamento. Uma das ambulâncias que não está operando está há um ano em uma oficina de Jardim América, em Cariacica. A falta dos veículos prejudica também a transferência dos pacientes que conseguem vagas em outros hospitais do Estado.
