O protesto – assim como os outros atos feitos em diversas escolas do Estado – se deu pela falta de transparência nas tratativas para a implantação do projeto, que ainda não foi confirmado, e pela impossibilidade de diversos alunos em permanecerem na escola depois que foi implementado o tempo integral, em função do trabalho ou estágio. A escola atende atualmente a cerca de mil alunos.
As manifestações de estudantes e demais atores da comunidade escolar contra a implantação da Escola Viva em unidades que já existem têm se espalhado pelo Estado. No início deste mês os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) José Leão Nunes, no bairro Vale Esperança, em Cariacica também protestaram contra a transformação da unidade em uma Escola Viva.
No caso da escola de Cariacica também não houve diálogo antes da tomada de decisão, apenas uma reunião para comunicar a transformação em Escola Viva. A escola atende atualmente a 1,2 mil alunos de 11 bairros do entorno, mas nem todos eles têm condições de frequentar a unidade em período integral.
A comunidade escolar não teve direito a opinar sobre a implantação e os professores que não puderem ficar na unidade serão deslocados para outras escolas.