De acordo com a representação, a falta de profissionais atinge principalmente a área de terapia intensiva e de alta dependência de cuidados.
O déficit no número de profissionais de enfermagem (cerca de 86 enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem) vem gerando acúmulo de cargos e funções aos profissionais, carga de trabalho excessiva, o que prejudica a assistência à saúde dos pacientes, aumenta severamente riscos de falha humana e prejuízo nos cuidados e morte por desassistência à saúde dentro do hospital.
A unidade é alvo de um inquérito civil aberto pela Promotoria de Justiça Cível de Cachoeiro de Itapemirim em virtude da falta de profissionais. No entanto, o hospital não sanou a carência de profissionais de enfermagem.
O órgão ministerial recomenda que o hospital adeque o quantitativo de profissionais de enfermagem, contratando novos técnicos de enfermagem e enfermeiros para exercerem a assistência de enfermagem livre de riscos aos usuários.
O MPES também pediu que o hospital encaminhe um plano de trabalhado com cronograma de adequação do quantitativo de profissionais de enfermagem, de modo a atender as determinações do Conselho Regional de Enfermagem no Estado (Coren-ES), que constatou o déficit de profissionais.