Luisinho Tereré já tinha sido absolvido, inclusive no Tribunal de Justiça, da acusação de improbidade administrativa, pelos mesmos fatos. Um processo correu na vara cível e o outro na criminal, justamente porque há independência das instâncias. O magistrado acentuou que “analisando atentamente a prova produzida nos autos, não se vislumbra certeza jurídica necessária a um provimento judicial condenatório”.
O advogado do ex-vereador, Wilson Márcio Depes, declarou que “o Ministério Público absolutamente não conseguiu o lastro probatório mínimo que desse suporte à acusação, razão pela qual a sentença absolutória era inevitável. O juiz agiu de forma adequada com as provas que foram colacionada nos autos. Acentuou que o Luizinho e sua família sofreram com acusações falsas, mas hoje a justiça reparou todos os prejuízos morais”.
Este processo tramitou por quatro anos na Justiça Estadual. O ex-vereador, que não conseguiu se reeleger na última eleição, é hoje o primeiro suplente à Câmara Municipal e trabalhando no gabinete da deputada federal Norma Ayub (DEM). Tal acusação, segundo o próprio Tereré, foi articulada pelo ex-prefeito Carlos Casteglione porque ele era seu principal opositor e atuara na cassação da vereadora Arlete Brito, do PT, na condição de presidente da Comissão Especial de Inquérito.