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Convenção estadual no PSDB pode nortear migrações partidárias de Hartung e Majeski

A coluna de Lauro Jardim, de O Globo (01/10/17), abordou um assunto que não é mais novidade para os capixabas. De malas prontas para deixar o PMDB, disse o colunista, o governador Paulo Hartung estaria com um pé no DEM. Até aí, nenhuma novidade. A saída de Hartung do PMDB vem sendo especulada desde o início do ano. Naquela altura, Hartung se movimentava em direçào ao PSDB.  Mais recentemente, com o estreitamento da relação com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, Hartung tem se balançado pelo DEM. Mas essa decisão não deve ser anunciada tão cedo. O governador deve aguradar outras decisões antes de indicar seu destino.
 
Já o jornal A Gazeta, também desse domingo (1), trouxe uma entrevista com o deputado Sergio Majeski (PSDB), em que ele, além de reafirmar a disposição de disputar o governo ou o Senado em 2018, também acena com a possibilidade de migrar para a Rede, o PSB ou o PPS.
 
Mas a tendência é que nenhum dos dois movimentos venha acontecer agora. Para os meios políticos, as duas lideranças, por mais divergentes que sejam, devem observar a mesma movimentação no cenário político: a eleição para o comando da Executiva do PSDB estadual, que acontece no dia 11 de novembro.
 
Majeski nem poderia migrar agora. Deve esperar a janela se abrir em março para não ser enquadrado na infidelidade partidária. No seu arco de interesse, o deputado vislumbra dois partidos que estão bem distantes do Palácio Anchieta, o PSB e o PPS e a Rede. Mas a aproximação do prefeito da Serra, Audifax Barcelos, principal liderança da Rede no Estado, com o governador Paulo Hartung, deve ter deixado o deputado com o pé atrás.
 
Caso o PSDB confirme o nome do vice-governador César Colnago para presidir o partido, a tendência é que Majeski deixe a sigla. Com Colnago, o partido tende a se manter dentro do projeto de Hartung, inviabilizando qualquer pretensão política do deputado ao Senado ou governo. Como Majeski assume o papel de oposição, deve procurar os partidos mais distantes do governador. 
 
Já Hartung espera a definição no PSDB para garantir o partido nas mãos de Colnago, mantendo o controle do processo eleitoral de 2018, que é seu aliado político. Neste contexto, a possibilidade de ele se filiar ao DEM, que é um aliado histórico do PSDB é grande, já que isso garantira a parceria necessária para seu palanque à reeleição no próximo ano.

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