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CPI da Grilagem ouve acusados de atacar deputados nas redes sociais

A CPI da Grilagem na Assembleia Legislativa ouviu na tarde desta quarta-feira (4) quatro jovens que teriam feito comentários “ofensivos” a deputados e ao colegiado. A CPI desta vez não teve a transmissão ao vivo pela TV Assembleia como na semana passada, quando os deputados suspenderam a sessão e convocaram novamente os depoentes para esta quarta. 
 
Desta vez, os deputados foram mais claros sobre o objetivo da convocação. Eles acusaram os jovens de serem autores de postagens ofensivas nas redes sociais com o intuito de desmoralizar os trabalhos da CPI. 
 
Um fato que chama atenção é o fato de que os quatro depoentes são membros do PSDB da Serra, o que sugere mais um episódio da guerra entre os deputados e os secretários do Estado, já que o PSDB da Serra, tem como principal liderança o secretário de Ciência e Tecnologia, Vandinho Leite, que vem sendo um dos alvos preferidos dos deputados que se queixam da movimentação eleitoral de alguns secretários da equipe do governador Paulo Hartung (PMDB).
 
O presidente da CPI, deputado Euclério Sampaio (PSB), disse que os depoentes responderam de forma satisfatória e nenhum deles confirmou participação em movimentos de ocupação ilegal de terras ou imóveis no município da Serra, questão que vem sendo tratada pelo colegiado.
 
O vigilante Manoel dos Santos Lopes, morador de Manguinhos, disse que não tem críticas à CPI, nem aos deputados e que não conhece o trabalho deles, tampouco a finalidade da comissão. Perguntado pelo deputado Hudson Leal, o vigilante, um dos depoentes, negou que tenha repassado informações sobre a CPI por meio das redes sociais.
 
No entanto, de acordo com o colegiado, as afirmações não coincidem com as provas dos autos. Posteriormente, por insistência do deputado Euclério Sampaio, presiente daCPI, Manoel Lopes disse não se lembrar se reproduziu charge sobre algum parlamentar.
 
O vendedor Yulo Gabriel de Castro, que trabalha na Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) da Serra, disse aos deputados que não participa de atividade nas redes sociais contra a CPI.  
 
O motorista entregador de cargas Antônio Carlos de Brito negou ter veiculado mensagens nas redes sociais contra os deputados da CPI, mas ao ver uma foto que reproduz uma postagem sua, disse não lembrar. Diante da insistência dos deputados, Brito revelou que sua ex-namorada foi a responsável pelas postagens, mas acabou admitindo que eventualmente pode ter feito postagens impensadamente. Já o montador de móveis Carlos Henrique Bolenha Leite, de 18 anos, admitiu ter feito apenas compartilhamentos das mensagens referidas. 

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