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CPI dos Guinchos convoca secretária municipal e gestor de concessionária para explicar ampliação do contrato

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia dos Guinchos, na Assembleia Legislativa, deve ouvir nesta segunda-feira (9) a secretária municipal de Fiscalização de Guarapari, Cláudia Martins da Silva, e o gestor da concessionária Vista Group Network (VGN), Gerson Pereira, para prestar esclarecimentos sobre a manutenção e ampliação do contrato de exploração do sistema em Guarapari. 
 
Além disso, um dos assuntos que a comissão quer investigar é a troca constante de donos da VGN, que é de Nova Friburgo (RJ). A CPI já detectou seis transferências de propriedade em menos de dois anos. Os parlamentares também apontam que, desde que começou a explorar o rotativo, a concessionária não recolheu os 34% contratuais sobre a arrecadação total aos cofres municipais. O problema foi contornado em dezembro de 2016, quando a empresa anunciou que parcelaria as dívidas com o município.
 
Em setembro, por decreto, a Prefeitura de Guarapari estabeleceu a ampliação do serviço aos sábados, domingos, feriados e na alta temporada, entre 15 de dezembro e o final de fevereiro, e durante o mês de julho.
 
No período, as tarifas serão cobradas também no Centro, Parque da Areia Preta, Muquiçaba, Praia do Morro, Setiba, Bacutia e Peracanga, nos dias úteis, e também aos sábados domingos e feriados nacionais. Para até duas horas de estacionamento, o valor cobrado é de R$ 2, acrescentando-se R$ 1 por hora ou fração.
 
O sistema já foi alvo de investigação da CPI. Em maio de 2016, a comissão ouviu o representante do empresa, Ricardo Silva Martins, sobre autuações e guinchamento de veículos. A CPI chegou a convocar o então prefeito Orly Gomes para esclarecer a licitação, mas esbarrou em habeas corpus obtido por ele para não prestar depoimento.
 
No início deste ano, os vereadores Fernanda Mazzelli (PSD) e Thiago Paterlini Monjardim (PMDB) encaminharam ao prefeito Edson Magalhães (PSD) o relatório final da Comissão Especial de Investigação (CEI) que pediu a suspensão do sistema. 
 
Instaurada na última legislatura, a comissão apurou possíveis irregularidades na licitação e no funcionamento do serviço executado pela Vista Group Network Sistemas e Empreedimentos Ltda ME (VGN). O relatório final da comissão aponta que a dívida da empresa com os cofres públicos chegaria a R$ 400 mil.

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