A decisão também autoriza o acesso ao conteúdo do celular apreendido com Narjara e dos aparelhos de Anderson Pereira, que serão recolhidos no cumprimento de sua prisão. Segundo o juiz, a perícia visa identificar mensagens ou outras informações de cunho criminoso, notadamente de crimes contra a honra, bem como eventuais tentativas de influências em processos judiciais ou outras transcrições apontadas pela autoridade policial como pertinentes.
De acordo com fontes próximas ao caso, a denúncia do Ministério Público Estadual (MPES) trata da suspeita de uso da mão de obra de servidores da prefeitura de Aracruz para serviços particulares durante o horário de expediente. Em abril do ano passado, os funcionários teriam realizado a pintura de um imóvel de Anderson. Também foi denunciado o coordenador da Secretaria de Saúde, Alexandre Menezes de Souza. Ambos são alvo de uma ação de improbidade pelos fatos. Eles chegaram a ser afastados do cargo por ordem judicial.
No início de agosto, o juízo da 1ª Vara Criminal de Aracruz recebeu o aditamento da denúncia, cujo processo está tombado sob nº 0007421-68.2016.8.08.0006. Figuram ainda na ação: Jovane Passos Sepulcro e José Machado da Silva.