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Defensoria ingressa com ação para que plano de saúde custeie tratamento de bebê

A Defensoria Pública Estadual ingressou com ação em favor de um bebê de um ano e seis meses, portador de Atrofia Muscular Espinhal (AME) requerendo que o plano de saúde Unimed Sul arque com o tratamento. O tratamento da doença é feito com o medicamento Nusinersen (Spinraza), que custa R$ 3 milhões para importação.

O caso do bebê Gabriel Dezan Nobre tem audiência de conciliação marcada para a próxima terça-feira (31), em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado.

O laudo médico aponta que o tratamento da criança é urgente e, quanto maior a demora para o início, menores são as chances de um prognóstico favorável. A procura pelo diagnóstico teve início quando o bebê tinha sete meses e a mãe observou que ele tinha dificuldades para ficar em pé.

A investigação médica que levou ao diagnóstico começou quando ele tinha um ano e dois meses, com diagnóstico definitivo no início do mês de outubro. O bebê não consegue andar nem ficar em pé, mas movimenta os membros superiores.

A doença é caracterizada pela degeneração e perda de neurônios motores inferiores da medula espinhal e do núcleo do tronco cerebral. A AME afeta aproximadamente 1 a cada 10 mil nascimentos e causa fraqueza muscular e redução ou perda do tônus muscular (hipotonia).

Outras consequências da AME são a dificuldade de deglutir e engolir, com disfunção progressiva da musculatura bulbar, disfonia e dificuldade respiratória. 

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