Os membros das comissões constataram que a penitenciária, que tem capacidade para 460 internos, conta com mais de 800. Além disso, há falta de efetivo da área de saúde para atendimento aos internos, escassez de água e denúncias de maus tratos e excesso de instauração de Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs).
Na ocasião do protesto, os familiares relataram que os internos estavam sendo submetidos a maus tratos, sem disponibilidade de água para consumo e com comida imprópria para consumo.
Os relatos davam conta, inclusive, que eram feitas revistas vexatórias na unidade, prática vedada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e desrespeito aos familiares.
De acordo com a resolução, a revista deverá ocorrer por meio do uso de equipamentos eletrônicos detectores de metais, aparelhos de raio-x ou scanner corporal capazes de identificar armas, explosivos, drogas, outros objetos ilícitos ou, excepcionalmente, de forma manual.