O prazo foi estabelecido pelo próprio governo, em uma reunião realizada no dia 16 de agosto último, na sede da Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado (Aspe), na presença do deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) – autor do Projeto de Lei nº 264/2015, que cria o Programa de Incentivo à Geração de Energia Elétrica através de Sistemas de Micro e Minigeração – e de outros membros do Grupo Pró-Energia Solar-ES, que congrega empresários, políticos, pesquisadores e estudantes dedicados a fomentar a produção de energia fotovoltaica no Espírito Santo.
A demanda é discuta com o governo há dois anos e, apesar da promessa de aderir a um movimento nacional de fomento à produção de energias limpas, o Palácio Anchieta não sinalizou para a assinatura do convênio. O estado é o único na Região Sudeste que ainda não implementou o incentivo, criado em abril de 2015.
O capixaba que investe em produção de energia renovável é, atualmente, duplamente penalizado, pois, além de pagar ICMS pela própria energia que produzir, não pode vender excedente de energia limpa, já que uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não permite comercializar, mas apenas compensar esse tipo de energia no Brasil.
A medida já beneficia 75% da população brasileira em 15 estados, o que representa cerca de 150 milhões de pessoas.