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Assembleia aprova plano de desenvolvimento da região metropolitana

A aprovação, na última terça-feira (14), do projeto de lei complementar que institui o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), ainda não é o maior desafio para a gestão integrada de uma região que abrange sete municípios e quase dois milhões de habitantes, ou seja, quase a metade da população capixaba. 
 
O jogo político ainda permanece como o grande obstáculo a ser vencido para a resolução de problemas que transcendem limítrofes e afligem todos os quase dois milhões de habitantes da região – como mobilidade. O plano estabelece diretrizes e políticas públicas para a região em quatro eixos: ordenamento territorial, mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e meio ambiente e áreas de riscos.
 
Os sinais de que a região será tratada republicanamente ainda não são claros. O que há de mais palpável é que o governo do Estado continua como o grande condutor das discussões, ou seja, assumindo a proa da gestão metropolitana. 
 
Proa que começou a ser conduzida logo após as eleições sem interferência do próprio governo estadual. Os prefeitos eleitos da região ensaiaram um projeto de discussão coordenada do desenvolvimento metropolitano, de modo a otimizar a solução de problemas comuns. A ideia não avançou, o que mostra falta de alinhamento entre os prefeitos e o desinteresse do governo do Estado em estimular a coordenação entre os líderes municipais.
 
Em maior ou menor grau, diferenças políticas ainda contaminam o debate metropolitano. Além de centro econômico estadual, a região é o centro reúne o grosso do eleitorado capixaba.  O governador Paulo Hartung (PMDB) planeja preservar a imagem de “prefeito metropolitano” que historicamente reveste a figura do governador do Estado.

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