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PDU de Vitória: discussão do projeto em audiências públicas só em fevereiro

Os moradores de Vitória terão que esperar até fevereiro próximo para discutir as propostas de emendas ao  Projeto de Lei (PL) nº 290/2017, que altera o  Plano Diretor Urbano (PDU). O  projeto está em tramitação na Câmara de Vereadores.
 
As datas, locais e horas das audiências públicas ainda não estão marcadas. Mas só serão realizadas em fevereiro, segundo afirmou o vice-presidente da Comissão de Políticas Urbanas, vereador Mazinho dos Anjos (PSD) nesta quinta-feira (14).
 
O calendário da Câmara de Vereadores previa a realização das audiências publicas a partir desta quinta-feira, com encerramento no dia 19 de fevereiro próximo. Com a nova previsão para a realização das audiências, a Câmara terá que dar agilidade ao processo de tramitação nas comissões na sequência das audiências publicas para, depois, cumprir o calendário que prevê discussão e votação do projeto do PDU em plenário no dia 13 de março.
 
A Comissão de Políticas Urbanas conhecerá as  emendas apresentadas ao projeto em reunião.  Mazinho dos Anjos informou que são 43 emendas no total. O PDU define como será o crescimento e o funcionamento da Cidade nos próximos dez anos.
 
O olho do empresariado se volta para o PDU, considerando os arranjos que querem fazer na cidade. Já se lamentaram, e tem pleitos para inclusão no PDU, a Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), Sindicato da Indústria da Construção Civil no Espírito Santo (Sinduscon-ES) e a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).
 
O Sinduscon-ES, por exemplo, defende alterações em cinco artigos do novo PDU, relativos a afastamento frontal, tamanho e testada de terrenos, entre outros assuntos técnicos.  Querem ganhar espaço para seus novos prédios.
 
Há ate mesmo a defesa de empresas como a Vale e ArcelorMittal, com a manutenção de Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) dentro da área do complexo industrial, como prevê o novo PDU.
 
Mas há setores que estão em alerta. Não aceitam, por exemplo, que  a Zona do Parque Tecnológico tenha uma parte destinada a uso residencial: vetada pelo projeto do novo PDU, já existe pressão para a mudança pedida por parte do setor empresarial.
 
Ambiente
 
Dos projetos de emenda apresentados, alguns são voltados ao meio ambiente, como  na área da Ponta de Tubarão. Um deles, que o local seja definido como Zona Industrial. Mas que preserve o Parque Botânico, já existente, como ZPA2.
 
E que  a área verde existente próximo ao aeroporto de Vitória seja classificada como ZPA3, por se tratar de corredor para passagem de  animais.

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