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Trabalhadores encerram Greve em Brasília e Jejum nos estados

Trabalhadores do campo e da cidade, mobilizados contra a Reforma da Previdência, preparam na tarde desta quinta-feira (13) os atos de encerramento dos protestos, após confirmação de que a Câmara dos Deputados adiou para fevereiro de 2018 a votação da matéria.

Em Brasília, teve fim a Greve de Fome iniciada no dia cinco de dezembro, e no Espírito Santo e vários outros estados, foram encerrados os Jejuns Cívicos, iniciados entre a última terça e quarta-feira (12 e 13).

Nos atos desta quinta-feira (14), o encaminhamento é de continuar a mobilização. “Eles adiaram a votação porque não tinham votos suficiente pra aprovar agora. E sabemos que isso é resultado do nosso trabalho. Vencemos essa batalha, mas a guerra ainda não. Vamos continuar na luta”, convoca Dorizete Cosme, da coordenação estadual do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), uma das organizações que lideram a mobilização nacional.

Em meio às comemorações, os manifestantes reforçam a importância da união entre campo e cidade. “Estamos nos preparando para continuar a luta, procurando ampliar as alianças no conjunto das associações campo e cidade. Vamos unir mais forças para intensificar as ações no início de 2018”, conta.

A meta, afirma o líder camponês, é obstruir totalmente a Reforma da Previdência no Congresso e, também, frear os demais ataques que estão sendo desferidos contra a classe trabalhadora brasileira.

Além do MPA, integram a mobilização o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), o Movimentos dos Trabalhadores e Trabalhadores por Direitos (MTD), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Levante da Juventude.

Dos dez deputados federais pelo Espírito Santo, seis votarão contra a reforma da Previdência: Givaldo Vieira e Helder Salomão, do PT; Norma Ayub (DEM); Carlos Manato (SD); Paulo Foletto (PSB) ; e Sérgio Vidigal (PDT). O deputado Lelo Coimbra (PMDB), líder da maioria de Temer na Câmara, vai votar a favor da proposta. Já Marcus Vicente (PP), Evair de Melo (PV) e Jorge Silva (PHS) ainda não anunciaram posição.

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