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Aumento de passagem em Vitória e protesto contra nova tarifa do Transcol

As passagens de ônibus de Vitória serão reajustadas nesta quinta-feira (18) pelo Conselho Municipal de Transportes e Trânsito de Vitória (Comuttran). A reunião será às 14 horas. Pouco depois, às 17 horas, haverá protesto em frente à Assembleia Legislativa  contra o aumento da passagem do Transcol.
 
As passagens de ônibus em Vitória custam R$ 3,15 atualmente nos ônibus convencionais. Nos seletivos, custam R$ 4,00. A convocação do Comuttran, que discutirá a tarifa, foi da  Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran).
 
A Setran não divulgou o percentual pedido pelos empresários do transporte coletivo municipal para o próximo aumento das passagens. No ano passado, o valor definido, que ficou próximo da passagem do Transcol – à época R$ 3,20 – foi justificado porque  facilitaria  “a integração futura dos sistemas”.
 
Em Vila Velha, ainda não há previsão de data para discussão do aumento do preço da passagem de ônibus.
 
Protesto estudantil
 
Também para esta quinta-feira (18), às 17 horas, em frente à Assembleia Legislativa,  a questão do aumento da passagem entra de novo em pauta. Desta vez, em ato puxado pelos estudantes, haverá manifestação contra o reajuste do Transcol, cuja passagem passou para R$ 3,40 no último domingo. Um aumento de 6,25% sobre o preço anterior, de R$ 3,20.
 
Para o protesto, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal dos Estudantes (Ufes) convida a sociedade e organizações socais. Os estudantes destacam o mote “R$ 3,40 NÃO!”  e consideram o aumento “um tapa na cara” da população.
 
No chamado para participar do movimento contra o aumento da passagem de ônibus na Grande Vitória, o DCE da Ufes afirma que “mais um ano e mais um aumento! Para R$ 3,40 dizemos: NÃO! Para a tarifa dizemos: NÃO!”.
 
Para os organizadores do ato, o preço da passagem já era absurdo. E o aumento foi um disparate, porque os 6,25% de aumento na tarifa ocorreu quando o salário mínimo foi reajustado em 1,81% no mesmo período, o menor reajuste do salário mínimo dos últimos 24 anos.
 
Na convocatória para o ato, o DCE traduz o sofrimento do povo em relação ao transporte coletivo pelo Transcol. “Todo mundo concorda que os ônibus são horríveis. Quem pega o transporte público sabe que enfrenta o ônibus quente, lotado, os pontos sempre cheios e os terminais abarrotados. Passa dia após dia e a realidade só piora”.
 
Depois do protesto em frente à Assembleia Legislativa, está programada uma passeata “para algum ponto de Vitória”.

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