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Estudantes exigem transparência no reajuste do preço das passagens

Os estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) têm reivindicações objetivas quando o tema é aumento do preço das passagens. Entre outras reivindicações, exigem “transparência no orçamento do transporte, divulgação do cálculo que dimensiona a tarifa do coletivo”. Mas querem, também, a “remoção imediata da catraca dupla dos coletivos”. 
 
Na sua página no Facebook, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufes, dirigido pela Gestão Todas as Vozes 2018, buscava mobilizar para o protesto dessa quinta-feira (18) na Assembleia Legislativa, quando analisou a questão. 
 
O DCE informou que, juntamente com a população e outras entidades de representação estudantil e de movimentos sociais, compôs a segunda reunião de mobilização contra o aumento tarifário. 
 
Explica que a reunião ocorreu devido ao reajuste tarifário do valor da passagem, apresentado na reunião de sexta-feira (12) do Conselho Gestor do Sistema de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTran/GV).
 
Denunciou  que “o aumento foi imposto aos participantes da reunião do Conselho, sem consulta à população, sem transparência no cálculo do reajuste e do orçamento, e sem direito à alterações, um ataque a democracia e ao direito da população pelo transporte público, gratuito e de qualidade”.
 
E apresenta as exigências que fazem, em parceria com outras entidades estudantis e de representação dos movimentos sociais e a população que compareceu à reunião de mobilização.
 
“Transparência no orçamento do transporte, divulgação do cálculo que dimensiona a tarifa do coletivo; implementação real do direito ao transporte como um direito social, cumprindo o artigo sexto da Constituição Federal. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” (Constituição Federal, artigo 6, 1988)”. 
 
Seguem: “Remoção imediata da catraca dupla dos coletivos; passe livre para os estudantes; divulgação do contingente e da frota dos ônibus e o aumento imediato desta; democracia e transparência na construção das políticas que regem o transporte;  abertura do aquaviário para a população, e não só para os turistas”. 
 
Nessa quinta-feira (18), na manifestação contra o aumento do preço das passagens do Transcol, compareceram cerca de 150 estudantes e pessoas da comunidade. Eles criticaram o reajuste da passagem do Transcol, de 6,25%, elevando o preço da passagem de R$ 3,20 para R$ 3,40.
 
Com o aumento do preço das passagens, os empresários do transporte coletivo conseguiram repassar para o bolso dos usuários o dobro do que os motoristas e cobradores obtiveram de aumento salarial (3%), após realizarem uma greve que começou no dia 26 de dezembro e acabou no último dia 10. O aumento das passagens também foi superior à inflação oficial  de 2017, que foi de 2,95%.

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