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Maioria da bancada capixaba vota com governo Temer por intervenção militar no RJ

A maioria da bancada capixaba votou a favor da polêmica intervenção federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro, com apenas dois votos contrários, dos deputados Givaldo Vieira e Helder Salomão, do PT. Já o socialista Paulo Foletto não compareceu à sessão.

No Senado, onde a votação ainda ocorre na noite desta terça-feira (20), os senadores Ricardo Ferraço (PSDB), Magno Malta (PR) e Rose de Freitas (MDB) já se declararam favoráveis à medida.   

O decreto do presidente  Michel Temer, com validade até 31 de dezembro de 2018, foi aprovado na madrugada dessa terça-feira (20) na Câmara, por 340 votos contra 72 e uma abstenção.  

Após mais de seis horas de discussões e táticas de obstrução pelos contrários à medida, os deputados acataram o parecer favorável da deputada Laura Carneiro (MDB-RJ). A intervenção foi anunciada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira (16).

A sessão durou mais do que o comum para uma segunda-feira e se prolongou até a madrugada, em um dia em que os parlamentares ainda estão, normalmente, retornando de seus estados.

Ao longo das discussões, quatro requerimentos foram apreciados pelos deputados por meio de votação nominal, o que significa que eles tiveram que votar no painel eletrônico, e não de modo simbólico.

Após orientações dos líderes, os três pedidos de adiamento da votação foram rejeitados pela maioria dos parlamentares. Já o requerimento para encerramento das discussões foi aprovado por 328 votos a 7, mesmo com a obstrução dos oposicionistas, que não deram quórum neste momento.

Ao abrir a sessão, por volta das 20h, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um apelo aos colegas para que aprovassem a medida. O decreto da intervenção passou a vigorar imediatamente. No entanto, só poderá ter continuidade com a aprovação pelo Congresso.

Enquanto durar a intervenção, o general do Exército Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste, será o interventor no estado e terá o comando da Secretaria de Segurança, Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e do sistema carcerário no estado do Rio.

(Com informações da Agência Câmara).

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