A Associação Nacional de Praças (Anaspra) cumpre extensa agenda no Espírito Santo nesta segunda-feira (26). Realiza, na sede recreativa da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS-ES), em Jardim Camburi, Vitória, uma assembleia a partir das 9 horas. E seguem discussões até às 18 horas, com uma mesa redonda para os associados fazerem seus questionamentos aos diretores de associações de diversos estados e também políticos militares que estarão presentes ao evento.
Esta é a primeira vez na história da ACS-ES que uma assembleia deste porte é realizada no Estado. A ACS organiza o evento que contará com as presenças de Elisandro Lotin de Souza, presidente da Anaspra, e dirigentes das associações dos praças de Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia, Santa Catarina, Roraima, Ceará, Rondonia, São Paulo, Mato Grosso e Alagoas.
Os presentes irão deliberar assuntos internos da Anaspra, a situação dos praças no Brasil e a segurança pública no país.
Diz a ACS-ES que “o presidente da Anaspra, Elisandro Lotin de Souza, abriu um momento especial para a participação dos policiais militares capixabas no evento, em especial os associados da ACS-ES. Das 16 até às 18 horas, haverá uma mesa redonda com os militares capixabas, que poderão conversar com os representantes de associações de praças de vários Estados, tirar as suas dúvidas e pedir orientações.
PMES
Os cabos e soldados membros da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS-ES) estão buscando reposição salarial. Suas reinvindicações foram entregues ao governo Paulo Hartung na ultima terça-feira (20).
As reivindicações foram definidas na primeira assembleia geral do ano, ocorrida no dia três de fevereiro. Foi entregue ao governo pelo presidente da associação, sargento Renato Martins, e pelo vice-presidente da entidade, cabo Noé da Matta.
Na pauta enviada para o governo, está a reivindicação de anistia administrativa aos militares que participaram da paralisação realizada em fevereiro de 2017.
Os PMES também querem a realização do Projeto de Valorização de Soldados e reajuste salarial pelos três anos sem o reajuste devido, mais adicional de 50% relativo ao período de desgaste sem a concessão do direito/incorporação especial. E, ainda, a revisão da Lei 864/2017, a regulamentação da carga horária e criação de código de ética em substituição ao RDME.
Sobre a revisão da Lei 864/2017, a ACS-ES quer que seja discutida com os associados através de mesas redondas. “Mais uma vez a Associação de Cabos e Soldados se abre para o diálogo com o governo e o momento é oportuno de o governador falar com toda a categoria e responder às suas demandas”, assinala texto divulgado pela ACS-ES.
A ACS-ES informa que este é o momento de se colocar em prática o diálogo e o governo tem até o próximo sábado (3), data da próxima assembleia da entidade, para responder as demandas dos policiais e bombeiros militares.