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Professores de Cariacica exigem reposição salarial

O magistério de Cariacica discute em assembleia nesta quarta-feira (28), às 9h30, as perdas salariais que exigem ser repostas. Os professores e pedagogos da rede municipal cobram perdas salariais de 20,27%.   A informação é do professor Rogério Cipriano Moreira, um dos coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública Espírito  Santo (Sindiupes).
 
O professor explicou que a categoria contabiliza perdas salariais de exatos 13,46% em relação ao piso nacional salarial até 2017. O valor corrigido, segundo Rogério Moreira, passa de 20,27%, com o reajuste de 2018. O piso salarial em Cariacica é pago por uma jornada semanal de 25 horas.
 
O município de Cariacica tem aproximadamente 3 mil professores e pedagogos. Na assembleia que discutirão suas perdas salarias, o magistério municipal irá estabelecer um calendário de lutas, que terá como objetivo exigir o pagamento dos valores em atraso.  
 
Como as correções do piso salarial nacional incidem apenas sobre o valor base, o magistério exige também que sejam feitas correções salariais para todos os níveis. Os valores a serem cobrados estão sendo calculados. 
 
A assembleia do magistério será no Cerimonial Beta, próximo à Apae, em Campo Grande. 
 
O prefeito de Cariacica é Geraldo Luzia de Oliveira Junior, o Juninho (PPS),  professor com formação em Educação Física (licenciatura) na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
 
Barra de São Francisco
 
Já no município de Barra de São Francisco, noroeste do Estado, o magistério decidiu em assembleia encerrar a greve, iniciada no dia 19 deste mês. 
 
Os professores e pedagogos municipais de Barra de São Francisco exigiam reposição salarial de R$ 46,81 do período de 2008 até agora. Na assembleia que decidiu o encerramento do movimento, ficou definido que a direção do Sindiupes e a comissão de negociação irão cobrar providências da prefeitura para garantir  reajuste o mais breve possível.
 
Um dos ganhos da categoria do magistério em Barra de São Francisco, segundo Rodrigo da Fonseca Agapito, foi o fim do desconto para a Previdência sobre a extensão de carga horaria, o ¨CHE¨.

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