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Vale…tudo!

Considerado a bola da vez da disputa eleitoral por sua posição de liderança nas pesquisas divulgadas até agora, o ex-governador Renato Casagrande (PSB) reúne cada vez mais partidos ao redor de sua candidatura. Depois de fracassar a nova jogada do governador Paulo Hartung para esvaziar o palanque adversário, o PSB já fala em alianças com 13 partidos, entre eles os grandes PDT, PSDB e DEM, com esforço concentrado, agora, de fechar com o PR, do senador Magno Malta. É exatamente aí que mora o perigo. Não para Casagrande, que não vê a hora de agregá-lo – também líder nas intenções de votos – à chapa já formalizada com o senador tucano Ricardo Ferraço, mas para a militância do partido. Ainda engasgada com a omissão da executiva estadual em relação ao vereador Davi Esmael e seu projeto Escola Sem Partido, que contraria as diretrizes do próprio PSB, imagina abraçar Magno, autor de projeto idêntico no Senado, apresentado bem antes, e representante máximo do eleitorado conservador?! Aliás, isso e muito mais: leia-se outros projetos da mesma linha, quase vice do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e, inclusive, responsável pela campanha dele no Espírito Santo. O empenho de Casagrande para consolidar o casamento com Magno já custou a candidatura ao Senado do deputado estadual Sergio Majeski, que migrou para o PSB para compor esse projeto e, em direção contrária, representaria o “novo”, além de defender bandeiras afinadas com os princípios que um dia foram prioridade do partido socialista. Tudo bem que a briga pelo governo do Estado é de “cachorro grande”, mas justifica esse vale-tudo?

Passou batido

Também na da conta de insatisfação, o posicionamento do único deputado federal do partido no Estado, Paulo Foletto, em relação à reforma trabalhista. Contrariando a orientação do PSB, ele votou a favor do projeto, rejeitado pela população. Na época, 2017, falou-se até na possibilidade de Foletto ser expulso da legenda. Nada aconteceu, mais uma vez. 

Segue…

Nesse ponto, outra contradição da atual aliança: Ricardo Ferraço, senador da classe empresarial, foi o principal defensor e, inclusive, relator da proposta no Congresso Nacional.

Nada x nada

Em relação ao vereador de Vitória, Davi Esmael, o projeto chegou a ser tema de reuniões internas do partido. De novo, nada aconteceu. A tramitação do projeto foi suspensa, após decisão judicial provocada pelo vereador Roberto Martins (PTB). Mas Davi, que se elege com votos dos evangélicos, não desiste.

‘Sonho meu’ 

Por falar em Foletto, no campo das articulações políticas, permanecem as queixas de que ele não deixa o PSB fazer pernas nas proporcionais. Embora o cenário tenha mudado completamente, com a desistência de Hartung, ele continua alimentando o sonho de ir sozinho para a disputa, assegurando a reeleição. Estava bom demais pra ser verdade?

Saiu na frente

Primeira peça do tabuleiro de Hartung para lotear o Tribunal de Contas, o líder do governo na Assembleia, Rodrigo Coelho (PDT), protocolou sua candidatura nesta quinta-feira (26) para a vaga de José Antonio Pimentel, afastado pela Justiça. O prazo se encerra nesta sexta (27). 

Mais uma tentativa

Quem não desiste nunca é o deputado estadual Dary Pagung (PRP), que também promete fazer o registro. O nome dele sempre aparece, mas morre na praia. Sinal de que falta combinar com Hartung.

    

Indicação técnica

Já Majeski, que divulgou vídeo nas redes sociais denunciando “acordo espúrio entre o governador, Assembleia, TCE e Tribunal de Justiça”, disse que irá apresentar oficialmente três auditores concursados para concorrer à vaga. O pleito por uma indicação técnica, não política, é antiga no Estado, mas nunca tem êxito.

Nomes

Os indicados são Alexsander Binda Alves, Holdar de Barros Figueira Netto e Odilson Souza Barbosa Júnior. O deputado é autor de projeto que destina, obrigatoriamente, duas das quatro vagas destinadas à Asssembleia aos técnicos concursados do próprio TCE, auditores e membros do Ministério Público de Contas, apontados em lista tríplice.

‘Tapas e beijos’

A relação entre o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), e o vereador Max da Mata (PDT) é mesmo instável. Primeiro aliadíssimos, depois rompidíssimos. Aí ensaiaram reconciliação, afastaram-se de novo. No entanto, na hora de socorrer o prefeito diante da rebelião para tirar do PPS a presidência da Câmara, Max apareceu e estendeu a mão, equilibrando o jogo.

PENSAMENTO:

“O homem torto não pode pensar reto”. Khalil Gibran

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