Pelo menos 50% dos atuais deputados estaduais têm possibilidade de serem reeleitos, segundo projeções elaboradas por especialistas em cálculos de densidade eleitoral e lideranças políticas atuantes. O cenário segue a tendência registrada do mercado, mas pode ser alterado no decorrer da campanha, que começa na próxima quinta-feira (16), por inúmeros fatores, principalmente o desempenho dos concorrentes.
A maior bancada deve ficar com a coligação – “perna” – PRB-PSL-PR, do grupo do candidato ao governo Carlos Manato, apoiador do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que deve levar à Assembleia de três a quatro eleitos, entre eles, os atuais deputados Hudson Leal e Erick Musso, ambos do PRB.
Em seguida, segundo as projeções de lideranças políticas, vem a coligação PSB-DC, da base de apoio ao ex-governador Renato Casagrande (PSB), reelegendo os deputados Sergio Majeski, Bruno Lamas e Freitas, todos do PSB. No grupo, tem ainda Euclério Sampaio (DC), brigando pela vaga.
O MDB do governador Paulo Hartung, que já teve a maior bancada na Assembleia, com seis deputados, deve fazer dois, Dr. Hércules e, na disputa, José Esmeraldo ou o ex-secretário de Segurança Pública, André Garcia.
A “perna” formada pelo DEM-PSD-PDT-PPL deve fazer de dois a três deputados, sendo uma vaga para o experiente Theodorico Ferraço (DEM), seguido de Marcelo Santos (PDT) e Sueli Vidigal, do mesmo partido, e Enivaldo dos Anjos (PSD).
O PSDB, coligado com o PSC, tem possibilidade de fazer Vandinho Leite (PSDB), secretário do partido, Guerino Balestrassi (PSC), e pode reeleger, com esforço, Marcos Mansur (PSDB), de Cachoeiro de Itapemirim, sul do Estado.
O PT, isolado, deve reeleger o Padre Honório, ficando na dependência de outros fatores para mais uma vaga, a ser preenchida pelo deputado Nunes, Iriny Lopes ou Carlos Casteglione. O Psol, sem coligação de peso, trabalha com Brice Bragato ou Camila Valadão, com reduzidas chances de vitória.
Já a coligação PTB-PMB, do bloco do candidato ao governo Aridelmo Teixeira, deve fazer um estadual, com maiores possibilidades para Adilson Espíndula ou Marcos Viváqua.
Muito apertado, o PHS-PV-SD elege, de acordo com as projeções, Carlinhos Lyrio (PHS) e espera as “sobras” para beneficiar o vereador de Cariacica, César Lucas (PV).
Do lado do PPS-Avante-PTC, tem eleição garantida o vereador Fabrício Gandini (PPS). Com o PP-Pros a deputada Raquel Lessa (Pros) pode ser reeleita, com possibilidade ainda de fazer Renzo Vasconcelos (PP).
Na “Perna’ PRP-PCdoB tem chances o deputado Dary Pagung (PRP) e o delegado de Polícia Civil Lorenzo Pazolini (PRP).
Com a coligação Rede-Podemos-PMN-PRTB-Patriota, do palanque da senadora Rose de Freitas (Podemos), as projeções indicam a reeleição de Janete de Sá (PMN), com possibilidade de levar, também, Marcos Bruno (Rede). O Podemos está perdendo muitos candidatos por conta da pesada coligação. Deve eleger apenas dois estaduais.