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Ricardo Ferraço cotado para Secretaria de Estado da Agricultura

O senador Ricardo Ferraço (PSDB) estaria a um passo, que depende somente dele, de ser indicado secretário de Estado de Agricultura do governador eleito, Renato Casagrande (PSB). O convite já teria sido formalizado e, segundo o mercado político, muito bem recebido pelo senador, derrotado na reeleição de 7 de outubro. 

As conversas sobre a formação do secretariado de Casagrande ocupam grande parte do tempo da equipe do governo eleito e do mercado, já que algumas indicações mexem com cenário politico no Estado. Além de Ricardo Ferraço, o nome do deputado federal reeleito Paulo Foletto (PSB) estaria cotado para a Secretaria de Saúde. Caso se confirme, assumiria a Câmara Federal o primeiro suplente da coligação, o apresentador de TV, Ted Conti (PSB).

Ricardo Ferraço já ocupou o mesmo cargo em 2003, durante o primeiro mandato do governo Paulo Hartung (MDB), de quem foi também vice-governador, em 2010, com Hartung reeleito para um segundo mandato. Na ocasião, ele respondia, também, pela Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop). 

Nas últimas eleições, tentando retornar ao Senado, Ricardo obteve 480 mil votos, um terço da estrondosa votação registrada em 2010, de l,5 milhão de votos, a maior da história do Espírito Santo, alçando-o ao grupo de políticos mais prestigiados do Estado. Ele chegou a ser apontado como candidato ao governo em 2014, mas foi preterido por Hartung, na aliança que fez com Casagrande na época.

Aliado do atual governador, mas sempre colocado em plano inferior em articulações para escolhas de candidatos ao governo do Estado, Ricardo Ferraço se afastou do grupo palaciano depois da desistência de Hartung à reeleição, em julho deste ano, ocupando o centro das articulações do PSDB no Estado. 

No entanto, o enfraquecimento do partido, em decorrência do controle exercido pelo governador Paulo Hartung, via o presidente da sigla e vice-governador, César Colnago, e o crescimento de Renato Casagrande o levaram a se aliar ao então candidato, a fim de tentar salvar o mandato e garantir a reeleição, o que não aconteceu. A aliança com Casagrande, porém, o deixou em condição favorável para integrar a gestão que se inicia em 2019.

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