sexta-feira, setembro 20, 2024
23.3 C
Vitória
sexta-feira, setembro 20, 2024
sexta-feira, setembro 20, 2024

Leia Também:

Abrigo garantido

Os capixabas desejaram tanto as derrotas dos senadores Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PSDB) na disputa deste ano, que agora se concentram em esbravejar nas redes sociais contra as movimentações para nomeá-los em cargos do executivo. No caso de Magno, um ministério da gestão do aliado, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), e de Ricardo uma secretaria no governo de Renato Casagrande (PSB). O interesse pelos dois nomes já foi anunciado oficialmente pelos próprios eleitos. Magno, desde a confirmação da vitória de Bolsonaro, aparece na imprensa nacional como certo de integrar o Palácio do Planalto. A cotação da vez se refere ao Ministério da Família, que seria criado em substituição ao de Desenvolvimento Social, ainda agregando o de Direitos Humanos (tudo a ver com Magno, só que jamais). Enquanto Ricardo ocuparia, novamente, a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag), assim como na primeira gestão de Paulo Hartung. Além da diferença de chefes, Magno não sinaliza qualquer dúvida em assumir o cargo, pelo contrário. Ricardo, por sua vez, ainda não acenou para fora dos bastidores políticos, mas caso não tenha outras propostas melhores, também não poderá recusar. É o único jeito dos senadores permanecerem com alguma visibilidade política depois de saírem da condição de favoritos disparados na campanha a derrotados de virada, e na reta final, por dois novatos: Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (PPS). A população tirou-os do Senado, mas em política, sabe como é, geralmente, “tem pra todo mundo”. 

Peso contrário

Aliás, sobre o convite a Magno, assim como registrado em diversos momentos da campanha eleitoral, o vice-presidente eleito, general Hamilton Morão (PRTB), não fala a mesma língua de Bolsonaro. Ao jornal Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (1º), afirmou desconhecer a possibilidade de indicação do senador.

Elefante, camelo

Palavras de Mourão: “É aquela história, ele desistiu de ser vice do Bolsonaro para dizer que ia ganhar a eleição para senador lá no Espírito Santo, e tornou-se um elefante que está colocado no meio da sala e tem que arrumar. É um camelo, e tem que arrumar um deserto para esse camelo”.

Contramão

E disse mais: “eu não vi nada para o Magno Malta. Eu acho que ainda estão discutindo”. Mourão fez questão ainda de lembrar: “na contramão do que aconteceu com a maioria dos parlamentares que foram às urnas declarando apoio ao capitão reformado, Malta não conseguiu se reeleger”. “Xiiii”, Magno!

Sei…

Enquanto isso, o senador reforça em suas redes sociais o discurso ensaiado com Bolsonaro de que foi derrotado no Espírito Santo devido ao tanto que se dedicou à campanha do presidente eleito. Depois do vídeo gravado pelos dois sobre isso, Magno publicou uma imagem dizendo ter sido enviada por amigos. Veja só…

Inesquecível

… “Não podemos esquecer deste homem. Abandonou sua própria candidatura para trabalhar para Bolsonaro quando ele esteve internado. Parabéns, Magno”. 

Interlocução

Ainda sobre o senador, ele recebeu em Brasília, depois do segundo turno, o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Leonardo Castro. O encontro, como afirmam, foi para a entrega da Agenda dos Primeiros 110 dias. Os empresários não perdem tempo!

Mergulho

Voltando no Ricardo, ele está meio sumido até das redes sociais. Nos últimos dias, só apareceu para criticar o PT, e, agora, elogiar o juiz Sérgio Moro como ministro da Justiça e Segurança Pública. 

Festança

O governador Paulo Hartung segue com seus anúncios, convênios e gracejos. Nesta quinta-feira (1), véspera de feriado, fez solenidade para assinar reforma do parque de exposições em Jerônimo Monteiro; autorizar a publicação de edital para pavimentação da Rodovia ES-124 entre Aracruz e o distrito de Santa Rosa; e ainda convênio para compra de equipamentos do Hospital Materno Infantil, na Serra.

Festança II

No primeiro município – R$ 1,9 milhão – esteve ao lado do secretário de Desenvolvimento Urbano, Marcelo de Oliveira, exatamente a pasta que foi denunciada pelo governo Renato Casagrande (PSB) pela “farra dos convênios”. Já em Aracruz, o valor da licitação é de R$ 30,7 milhões, e, na Serra, R$ 8,3 milhões. Vai somando tudo…

PENSAMENTO:

“Uma coisa não é forçosamente verdadeira lá porque um homem morreu por ela”. Oscar Wilde

Mais Lidas