O deputado federal Givaldo Vieira (PCdoB), que não conseguiu um novo mandato nas eleições de 7 de outubro, deverá ocupar uma secretaria do futuro governo do Estado a partir de janeiro de 2019, de acordo com informações que circulam em grupos próximos a Renato Casagrande (PSB).
Givaldo é ligado a Casagrande e foi seu vice-governador quando ele esteve à frente do Palácio Anchieta (2011-2014), com atuação destacada na área social, o que o qualifica para ocupar um cargo com essas atribuições.
O ex-deputado militou durante 29 anos no Partido dos Trabalhadores (PT), deixando a sigla por integrar uma ala em oposição ao presidente João Coser, alinhado com o governado Paulo Hartung (MDB), situação que desgastou a imagem do partido no Estado, contribuindo para piorar o nível de desprestígio registrado em todo o País.
Sem espaço no PT, partido pelo qual disputou o primeiro mandato na Câmara Federal, elegendo-se em 2014 com 50,9 mil votos, Givaldo migrou para o PCdoB, obtendo 39,2 mil votos na disputa deste ano, insuficientes para garantir a reeleição.
Tanto no PT como no PCdoB, Givaldo Vieira se manteve bem próximo de Renato Casagrande, chegando a ser cogitado para reviver a dobradinha, como candidato a vice-governador.
A saída de Givaldo do PT se apresentava como única saída, já que ele não encontrava base para garantir a disputa de um novo mandato. Sua ida para o PCdoB, além de fortalecer o partido no Estado, ocupando a presidência, lhe daria a chance esperada, o que acabou não acontecendo.