O governo do Estado, finalmente, autorizou o início da elaboração do projeto básico para reconstrução da cobertura do Terminal Urbano de Itaparica, em Vila Velha, interditado por tempo indeterminado desde o último mês de julho, gerando inúmeros transtornos para a população. O prazo de execução do serviço, porém, é longo: seis meses, o que joga a medida para maio de 2019.
Ato publicado no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (29), pelo Instituto de Obras Públicas (Iopes), informa que a empresa contratada para o serviço é a Projeta Consult. e Serviços Ldta. De acordo com o edital, publicado em setembro passado, o preço máximo admitido para a contratação seria de R$ 230,5 mil (o valor final não está declarado no ato).
O Terminal de Itaparica foi interditado após um laudo da Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES) apontar problemas na estrutura do local e sérios riscos para a população. Com a interdição, as linhas de ônibus tiveram que ser transferidas para outros terminais do município, como do Ibes, de Vila Velha, e também para a rua em frente à rodoviária do município.
A interdição causa insatisfação da população, que agora enfrenta os terminais lotados. Cerca de 45 mil usuários passam pelo terminal nos dias úteis.
Com o intuito de construir uma alternativa definitiva para a população após a interdição do Terminal de Itaparica, o prefeito de Vila Velha, Max Filho (PSDB), propôs na época a utilização da rodoviária municipal para manter a operação do Transcol em Itaparica. Mas a Ceturb rejeitou a proposta.
Outros terminais do Transcol apresentam problemas claros em sua estrutura. É o caso do terminal de Jardim América, em Cariacica. Buracos no teto e infiltrações são visíveis. Neste caso a Ceturb não toma providências, tampouco aponta o tipo de risco que correm os usuários.