As péssimas condições físicas do prédio do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM) voltaram a ser denunciadas nesta terça-feira (26), após recente queda de parte da marquise e de um vazamento de água que desabilitou o uso de três salas nestas segunda e terça-feiras (25 e 26).
“A situação é precária e representa risco de morte aos servidores”, denunciou um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos) e advogado no IPAJM, Rodrigo Rodrigues.
Segundo Rodrigues, o prédio, que funciona sem alvará, passou por inspeção do Corpo de Bombeiros, que exigiu inúmeras medidas de adequação, mas ele não acredita que as exigências possam sequer ser cumpridas, devido à situação já delicada do prédio.
Entre os funcionários, também há pouca expectativa sobre o cumprimento das demandas exigidas pelo Corpo de Bombeiros. Para eles, o prédio está condenado e não há qualquer possibilidade de reforma. Os servidores cobram um novo lugar para trabalhar.
O problema, entretanto, é que o órgão ainda não encontrou um edifício para alocar os mais de 100 funcionários da autarquia. Sem terem para onde ir, os servidores são obrigados a conviver com infiltrações, saídas de incêndios gradeadas, vidros quebrados, equipamentos defasados, entre outros problemas.
O vazamento no prédio, por exemplo, atingiu computadores e mesas e encharcou um carpete antigo gerando um forte cheiro. Nesta terça (26), as goteiras ainda permaneciam no teto das salas, assim como o odor. “Outro dia caiu um pedaço da marquise, agora ocorreu o vazamento, eu temo que algo mais grave possa acontecer. Há cinco anos a situação não era boa, agora é insustentável”, ressaltou Rodrigues.
Uma assembleia geral será realizada na próxima segunda-feira (4), para discutir qual será a alternativa apresentada pelo órgão. O prédio do IPAJM tem sua situação denunciada pelo sindicato desde 2007. Em setembro do ano passado, os trabalhadores chegaram a se reunir com a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger). Na ocasião, ficou prometido aos servidores um laudo para construção de um prédio novo, mas eles continuam trabalhando no antigo.