Servidores do Poder Judiciário do Espírito Santo realizarão, nesta sexta-feira (14), uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) às 11 horas, na Praça Desembargador Homero Mafra, em frente ao Tribunal de Justiça do Estado (TJES). A categoria não desistiu de lutar pelos 5% de reajuste concedidos pelo governo do Estado aos servidores, deixando de fora apenas os defensores públicos e quem trabalha na Justiça, além de outros benefícios.
De acordo com a presidente do Sindicato, Adda Lobato, a diretoria do Sindijudiciário já deu entrada em todas as ações possíveis para a garantia dos direitos da categoria. “Entramos com o pedido de Execução Provisória das Promoções de 2016 e 2017, além da execução do retroativo dos plantões. Hoje estaremos requerendo o reajuste no auxílio-alimentação, atualização do auxílio saúde e o reajuste da Indenização de Transporte. O momento é propício para mostrarmos que continuamos firmes na luta por nossos direitos”, explicou a líder sindical.
No dia 25 de outubro, representantes do Sindicato acompanharam a audiência pública de prestação de contas do governo do Estado, que foi realizada pelo secretário da Fazenda, Bruno Funchal, na Assembleia Legislativa. Os sindicalistas também fizeram uso da tribuna da Casa para reivindicar o reajuste. “As projeções confirmam que é possível a concessão do percentual aos servidores. Assim, entendemos que é necessário continuar submetendo à Administração nossos estudos financeiros. É viável que nossa categoria tenha o mesmo percentual concedido aos demais servidores públicos do Estado, afirmou a presidente do Sindijudiciário à época.
Protesto
No final de abril, mais de 200 servidores do Judiciário se concentraram em frente ao Tribunal de Justiça para requerer o reajuste de 5% para a categoria. A concentração seguiu durante o período da tarde, aguardando o resultado da reunião entre representantes do sindicato e o presidente do TJES, desembargador Sérgio Gama.
Após o encontro, no entanto, o presidente do TJES negou o reajuste de 5% neste momento, apesar de a presidente do Sindijudiciário-ES ter reforçado que a revisão anual é um direito constitucional. O sindicato tentou, ainda, uma proposta de parcelamento do reajuste, em duas vezes, o que também foi descartado pela administração do judiciário capixaba. Gama alegou que não dispõe de orçamento para isso.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, Sérgio Gama garantiu que neste ano seria possível a concessão de quatro itens da pauta de reivindicação: pagamento total ou parcial dos valores retroativos dos plantões já realizados desde 2015; pagamento dos valores retroativos referentes ao enquadramento dos servidores estabilizados; promoção de 2015; auxílio-saúde; e abono para os serventuários aposentados dos cartórios não oficializados.