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Soraya Manato diz que a direita nada tem a ver com a morte de Marielle

A deputada federal Soraya Manato (PSL) afirmou nesta quarta-feira (19) que a direita não tem envolvimento com o assassinato da vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro, ao comentar a morte do ex-capitão da Polícia Militar Adriano da Nóbrega, um dos chefes da milícia do Rio, ocorrida no dia nove deste mês, na Bahia, considerada uma queima de arquivo. 

Em discurso lido na Câmara Federal, Soraya Manato afirmou: “Quero destacar que vou aguardar mais esta semana alguns discursos de oposição falando sobre o caso Marielle Franco. Porque o cerco está sendo fechado e cada vez fica mais claro que a direita não tem nada a ver com a morte da vereadora”.

Em outro trecho, a parlamentar explica que recentes revelações sobre o caso da morte do Adriano da Nóbrega apontam como queima de arquivo o assassinato do ex-capitão, que era acusado de chefiar milícias citadas em investigações da morte da vereadora Marielle e pergunta: “E agora, quem matou o capitão Adriano da Nóbrega”? 

Soraya Manato cita que “o interessante dessa história e ter um governador do PT admitindo e aplaudindo essa execução, feita na Bahia, de uma peça importante, que ajudaria a desvendar o caso Marielle”.

Com as declarações, a deputada se integra ao grupo de parlamentares da base aliada do governo que pretende deslegitimar as investigações sobre a morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes ligadas à família do presidente.

Nessa terça-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que não tem envolvimento com a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. “Qual interesse eu teria em matar Marielle?”, questionou.

Adriano, que era apontado como chefe de um grupo de milícia que atua no Rio de Janeiro, foi morto em uma ação policial na Bahia, onde se encontrava foragido. Ele era investigado pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista, e tinha ligação com a família Bolsonaro. 

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) já o havia condecorado como um dos da PM carioca, quando exercia mandato de deputado estadual, além de ter empregado a mãe e a irmão de Adriano na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde é acusado de envolvimento na chamada “rachadinha”, prática criminosa que consiste em ficar com parte do salário de ocupantes de cargos comissionados.  

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