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Esquerda Festiva, Kustelão e Prakabá ainda sairão no pós-carnaval

Para quem curtiu o Carnaval capixaba e chegou na Quarta-Feira de Cinzas com aquele sentimento de que “queria que essa fantasia fosse eterna”, como diz o famoso axé baiano, uma boa e uma má notícia. A má é que a folia carnavalesca não será mesmo eterna. A boa é que ela ainda não acabou neste ano. No próximo fim de semana ainda há uma série de blocos para quem quer continuar as celebrações.

Um dos blocos que ainda vai sair neste ano será o Esquerda Festiva, que desfila pelo Centro de Vitória no sábado (29), com concentração às 15h, na Praça Ubaldo Ramalhete. Em seu quarto ano de existência, o bloco pretende unir integrantes de diversos partidos e movimentos de esquerda e simpatizantes das ideias de justiça social, soberania nacional e outras ligadas a este campo político. Este ano, aponta Fraga Ferri, um dos coordenadores do bloco, o Esquerda Festiva estará mais estruturado, trazendo entre as novidades um samba enredo trazendo questões reivindicativas e a presença da Bateria Esquerda Beleza com cerca de 40 integrantes e comando do mestre de bateria Júlio Ramos.

Com reivindicações, Bloco Esquerda Festiva realiza quarta participação no Carnaval do Centro de Vitória

A proposta do bloco surgiu em 2017 diante do difícil momento político após o impeachment que tirou Dilma Rousseff do poder. Começou com a junção de um grupo de amigos ligados à esquerda, que se reunia com instrumentos e improvisava com músicas clássicas e emblemáticas de autores como Chico Buarque e Geraldo Vandré. Nos anos seguintes foram elaboradas marchinhas e, neste ano, um samba. Tradicionalmente, muitos foliões também trazem fantasias e cartazes reivindicativos ou ligados à esquerda ou ironizando e debochando da direita. A cor predominante, claro, é o vermelho.

No domingo (1), junto com as águas de março fechando o Carnaval, acontece o bloco Prakabá, que se concentra 15h em frente ao Bar da Zilda, na Rua Maria Saraiva, também no Centro de Vitória. Com seis anos de história, o bloco começou com amigos que queriam criar um bloco, mas trabalhavam durante o carnaval. A solução foi realizar a atividade depois dos festejos oficiais.

Assim surgiu a ideia do Prakabá, como sugere o nome, marca o encerramento do Carnaval do Centro, juntando os batuqueiros e percussionistas dos diversos blocos que já saíram, que também trazem seus estandartes numa cortejo carnavalesco final pelas ruas do bairro. Wagner de Oliveira Souza, um dos fundadores, lembra que este ano será especial, pois os diversos blocos estão mais unidos a partir da criação do Blocão, uma espécie de liga que reúne os diversos projetos carnavalescos do Centro da capital, criado após o Carnaval do ano passado.

No embalo do samba reggae, Bloco Kustelão sairá sábado em Jardim Camburi

Além do Centro, o bairro de Jardim Camburi é outro que estará com muita animação no próximo fim de semana. Um dos maiores e mais tradicionais blocos em atividade na capital, o Kustelão, criado em 2003, sairá no sábado da Avenida Norte Sul, próximo ao kartódromo, caminhando até a Praia de Camburi, com base na musicalidade do samba-reggae sob comando da banda Movimento Social Clube, que lançará uma música inédita do bloco. O Kustelão surgiu de um grupo de amigos do bairro que se reunia para tocar e fazer churrasco de costela, daí o nome escolhido para o grupo, que chega a mobilizar 15 mil foliões a cada ano.

No domingo, Jardim Camburi também terá o bloco Te Pego Lá Fora, que relembrará clássicos do axé e também abordará o abuso contra crianças. O início será às 15h na Avenida Ranulpho Barbosa dos Santos, trecho entre Rua Carlos Delgado Guerra Pinto e Rua Paschoal Dalmaestro.

O bairro de Santo Antônio ainda terá festa com o bloco Chicletinho, que sai no sábado, às 16h da Avenida Adelpho Poly Monjardim, na saída da Praça Stella Coimbra, indo até a quadra Vale do Sol.

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