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Tempos passados

Um dia voltei a Cachoeiro, depois de longo tempo sem comparecer na cidade. Vimos poucas pessoas que não víamos há uns 10, 20 anos. Passando pela Siqueira Lima (rua) que lembrei o período da Rádio Cachoeiro, quando realmente aprendemos a fazer rádio. Vimos algumas pessoas, daquelas que sentem um abraço fraterno, pessoas que sentem saudade, pessoas que emocionam e se deixam ficar.

Os filhos de “seu” Nelson, do lavador de carros da rua 7 de setembro, onde ficava a rádio e onde morávamos, na esquina da Capitão Deslandes, até então a principal rua da cidade. E veio à memória o Renato Rems, Turoca, Moacyr Romanelli e outros, todos daquela oficina imensa, vizinha à rádio.

Da velha guarda esportiva da ZYL-9, o Solimar Gagnin, Sabrinha Abdala, Luis Carlos Santana e demais amigos do Zé Américo, como Carlinhos Ambos, Raphael Santana, Zé França, Donaldson Garshagen e Zé Tasso. E vimos também alguns ex jogadores do Estrela e do Cachoeiro. E veio saudades da esquina da Rua Capitão Deslandes, quando encontrávamos Gersinho Moura, de tantos papos e vesperais. 

Da era da Rádio Cachoeiro de nossa época, sentimos falta de Ruy Guedes Barbosa e Elyan Pipico Peçanha. Mas lembramos de Nelson Pereira, lembrança de nossos programas e de nosso pioneirismo no rádio, tudo com aval do Zé Américo. O Danilo Neves, o Aluisio Vantil, Idalecinho e Ricardo Carone, todos, ali, no mesmo pensamento de saudade. Idelmacir Cesário, o Xerife, também lembrado.

Recebemos um exemplar do livro No Fim da Manhã, 100 crônicas de Florisbelo Neves. Lembramos que operamos muito a mesa de som da rádio na hora desta crônica, lidas por Jose Américo e, na sua ausência, por Sergio Sampaio ou Ruy Guedes. Para nós, no rádio, ali era o começo de tudo. E lembramos também que o professor Florisbelo escrevia suas crônicas sem sair de casa. Não, não existia internet ainda. Eram levadas diariamente por sua esposa, Joana Dárc.

Vale resumir a notícia na época do falecimento de Jose Américo nas palavras de dois expoentes da comunicação do Estado. Rogério Medeiros, que pouco depois que soube, ainda no dia, se expressou assim: – O Nenê (apelido de juventude) se foi, não é? E no dia seguinte, o saudoso Jairo Maia ligava e dizia: – Acordei e tomei um susto…gostava muito do Zé Américo!

Pois bem, eu muito mais. Ele me ensinou uma profissão que ainda tento levar com toda honra.

Deixo ainda um abraço fraterno nos primos Maurício, Alexandre. Enfim, a toda família.

PARABÓLICAS

Gratidão é a palavra que dedico àquelas pessoas que um dia estiveram comigo, iniciando suas vidas profissionais.

Três desses, entre inúmeros outros, eu tenho apreço, Fernando Carreiro, Rossini Macedo e Guarnandi Coutinho.

Não são todos os radialistas que se deram bem na política. Muitos sucumbiram. Mas Torino Marques está mostrando que faz uma boa passagem como deputado estadual. Continue assim.

MENSAGEM FINAL

Se sentares no caminho, senta-te de frente, embora tenhas que ficar de costas para o que já percorreste. Provérbio Chinês

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