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Atividades lembram mês da mulher negra latino-americana

Uma jornada de atividades marca o mês de julho para o movimento negro. Por conta de 25 de julho ser considerado Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Teresa de Benguela, entidades como o Círculo Palmarino e o Fórum Estadual da Juventude Negra do Espírito Santo (Fejunes) promovem ações em diversos municípios do Estado.

Neste sábado (6), às 15h, o Sarau Palmarino realiza sua 10ª edição, com o tema Mulheres negras: pelo direito ao futuro. Ocorrendo tradicionalmente no Bar da Zilda, no Centro de Vitória, a atividade promete lembrar o legado de Teresa de Benguela e vai homenagear Jamilda Bendo, bibliotecária, historiadora e pedagoga integrante do Centro de Estudos da Cultura Negra no Espírito Santo (Cecun) e coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do Instituto Federal do Estado (Ifes) de Vitória. Ela é filha de uma paneleira de Goiabeiras e integrante da Banda de Congo Panela de Barro.

No mesmo dia, haverá a primeira atividade do Julho das Negras, organizado pelo Fejunes, unindo atividades em diversas localidades. A abertura vai ser com um afropequinique com a roda de conversa Tereza de Benguela: a luta e resistência de uma mulher negra, tendo como mediadoras Maria Júlia de Oliveira e Andreia Quitéria. O evento acontece a partir das 15h no Parque Urbano de Cocal, em Vila Velha.

No fim do mês, as ações continuam. Dia 20 de julho, 18 horas, haverá AfroCineJovem na Praça do Ásia, em Cidade Continental, na Serra. Em 21 de julho, 19h, acontece o AfroSlam: Mulher e Poesia, na Praça da Bíblia em Nova Rosa da Penha I, em Cariacica.

Na data do 25 de julho, o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha será celebrada com a Gira Dandara e Palmares: afeto de pretx para pretx, as dores e a resistência marcada pela escravidão, na Varal Agência de Comunicação, em Itararé. “O propósito é aproveitar as datas comemorativas e falar com as mulheres. Sobre violências, encarceramentos e outros temas que nos afetam, mas fazer tudo isso com arte a cultura”, diz Crislayne Zeferino, coordenadora do Fejunes.

Ela aponta que o fórum tem apostado na metodologia de trabalho com diretorias nos municípios da Grande Vitória, realizando as atividades especialmente em locais de periferia. “É algo que estamos lutando desde fevereiro. Um jornal lançou a expressão 'mapa do crime' e nós ressignificamos trazendo os 'territórios de direito'. Se existe um crime é porque os direitos estão sendo negados e faltam políticas públicas”.

A jornada de atividades do Fejunes culmina com a realização do Encontro Estadual da Juventude Negra, de 26 a 28 de julho, no município de Itapemirim, sul do Estado.

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