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Sesa descarta sarampo em Vila Velha e investiga outros cinco casos

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou, até esta quarta-feira (21), um total de 94 notificações de casos suspeitos de sarampo. Desses, 88 foram descartados, um confirmado (Cariacica) e cinco seguem em investigação (Alegre, Santa Leopoldina, São Mateus, Viana e Vitória). O caso que estava em investigação em Vila Velha foi descartado pela pasta.

Nessa terça-feira (20), o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil registrou, nos últimos 90 dias, entre 19 de maio a 10 de agosto de 2019, casos confirmados de sarampo em 11 estados: São Paulo (1,7 mil), Rio de Janeiro (6), Pernambuco (4), Bahia (1), Paraná (1), Goiás (1), Maranhão (1), Rio Grande do Norte (1), Espírito Santo (1), Sergipe (1) e Piauí (1).

No Estado, o primeiro caso de sarampo foi confirmado em uma adolescente de Cariacica, de 19 anos, que esteve em São Paulo entre os dias 14 e 21 de julho. Ela já está curada e passa bem. 

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, o Espírito Santo está em alerta para a detecção de casos da doença no Estado, por isso, ela destaca sobre a importância da vacinação. “A ampliação da vacinação das crianças de seis meses a menores de um ano residentes em todos os municípios é uma ação recomendada pelo Ministério da Saúde em decorrência do aumento de casos da doença em alguns estados”, explicou.

O sarampo é doença viral de elevada contagiosidade, cuja a transmissão ocorre por meio de secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar e falar. Casos graves podem levar ao óbito.

Os principais sintomas são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza, congestão nasal e mal-estar intenso. Depois, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias.

O esquema vacinal orienta que deve ser aplicada uma dose de vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose de vacina tetra viral aos 15 meses. Os indivíduos de 1 a 29 anos devem ter duas doses de vacina com os componentes sarampo, caxumba e rubéola. Para aqueles de 30 a 49 anos, uma dose é o suficiente. Os trabalhadores da Saúde devem ter duas doses da vacina tríplice viral, independentemente da idade.

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