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E o jogo de 2020?

Antes mesmo da reunião convocada pelo presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, com a bancada do PSL para comunicar oficialmente sua saída do partido e a criação de um novo, que se chamará Aliança Pelo Brasil, o deputado estadual Capitão Asssumção antecipou do plenário da Assembleia Legislativa, na sessão desta terça-feira (12), que os atuais parlamentares do PSL no Estado e o casal Soraya-Carlos Manato estarão empenhados na missão de ajudar o presidente na empreitada, a começar pelas movimentações nos 78 municípios capixabas para reunir as assinaturas exigidas pela Justiça Eleitoral – 500 mil em pelo menos nove estados. A corrida precisa ser contra o tempo, até março de 2020, na tentativa de ter a situação resolvida já para as eleições municipais. A expectativa das lideranças locais do PSL é ir atrás do presidente, mas, para isso, os detentores de mandato terão que aguardar a criação da Aliança e o devido respaldo jurídico para não perderem as respectivas cadeiras, já que o grupo do atual presidente, Luciano Bivar (PE), sem dúvida, reivindicará todas elas no Congresso Nacional, bem como acionará os respectivos suplentes para engrossar o caldo. A posição de Assumção desfaz a cautela manifestada até então pelo presidente regional do PSL, Carlos Manato, que apesar de jurar fidelidade a Bolsonaro junto com a mulher, deputada federal Soraya, garantiu recentemente não deixar o PSL, nem entrar na briga de ninguém no partido. A estratégia, porém, não fecha. Como consolidar as filiações, palanques e alianças do PSL no Estado e, ao mesmo tempo, se empenhar na nova legenda de Bolsonaro? E se o plano do presidente vingar, abandonarão o barco aos 45 minutos do segundo tempo?

Mais um passo

A  primeira reunião da nova legenda está marcada para o próximo dia 21, também em Brasília. Na Câmara dos Deputados, Bolsonaro espera levar 30 deputados federais aliados. Soraya, a única deputada pelo PSL no Estado, está no bolo.

Bancada de três

Já na Assembleia, estão fechados no mesmo projeto Assumção, Torino Marques e Danilo Bahiense, todos cotados à disputa de 2020 pelo PSL – respectivamente em Vitória, Serra e Vila Velha. O coronel Alexandre Quintino, como se sabe, corre por fora, e já declarou não deixará a sigla.

Empenhados

No discurso desta terça-feira, Assumção disse que “missão dada é missão cumprida”. Primeiro, recolherão as assinaturas numa “corrida contra o relógio”. Depois, verão se é possível sair imediatamente ou mais pra frente. “Vamos para onde o presidente estiver”, reforçou.

Fora da foto

Ainda na Assembleia, o deputado estadual Marcos Mansur (PSDB) voltou a reclamar que não é convidado para solenidades do governo. Ele referia-se ao Fórum Desenvolvimento e Renovação: O Futuro do Espírito Santo, realizado nesta terça-feira em Presidente Kennedy, com a presença de Casagrande e outros quatro parlamentares: Quintino, Torino Marques, Marcelo Santos (PSD) e Luciano Machado (PV).

Fora da foto II

Além de falar também do dia e horário inadequados para o evento, quando tem sessão e reuniões de comissões da Assembleia, Mansur criticou a escolha da comitiva, com gente “que não precisaria ir”, e pediu prioridade aos deputados. 

Fora da foto III

O colega de plenário, Freitas, correligionário de Casagrande, apareceu em seguida para dizer que o governador era convidado do evento, não realizador. Mas não foi suficiente. Mansur manteve a solicitação e Hudson Leal (Republicanos) fez coro, queixando-se de também não ser tido chamado, além de emendar que, entre os eleitos em 2018, foi o mais votado do município.

Troca-troca

A supersecretaria criada pelo prefeito de Vitória, Luciano Rezende (Cidadania), para o aliado e correligionário Fabrício Gandini, que depois virou deputado estadual, trocou de mãos mais uma vez. Assumiu o posto, nessa segunda-feira (11), o engenheiro civil Alberto Salume. A pasta é de Gestão, Planejamento e Comunicação (Seges).

Troca-troca II

A mudança, já prevista, ocorre depois de Mateus Mussa deixar a pasta após poucos meses da posse, alegando motivos pessoais. Antes, em 2018, passou por lá Vander Borges dos Santos, que era assessor técnico da secretaria no período de Gandini. Em comum entre eles, ligações com o Cidadania e o grupo do deputado/prefeito.

PENSAMENTO:

“Quando um homem assume uma função pública, deve considerar-se propriedade do público. Thomas Jefferson 

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