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Partidos de esquerda e nanicos também entram na disputa em Vitória

Com o fim das coligações, segundo as regras da minirreforma partidária aprovadas neste ano que começam a valer a partir de 2020, o volume de candidatos a prefeito de Vitória tende a crescer além das nove pré-candidaturas já colocadas no mercado e com maior visibilidade entre o eleitorado, divulgadas por Século Diário. A ênfase, desta feita, são os partidos nanicos e mais à  esquerda, que experimentam crescimento a cada eleição. 

Esse é o caso do PCdoB, PT e Psol e da sigla de centro-direita PSD. Para não ficarem de fora, também entrarão na disputa, elevando para 13 o número de postulantes ao cargo neste início do ano eleitoral. 

André Moreira e Camila Valadão são os nomes do Psol que devem ser indicados pelas bases partidárias. André disputou o governo do Estado em 2018, recebendo pouco mais de 22 mil votos, e é uma figura das mais atuantes do partido. Camila Valadão foi a quinta mais votada nas eleições para vereador em 2016 e teve mais de 16 mil votos para deputada estadual em 2018. 

A presidente estadual do PT, Jackeline Rocha, é o nome apontado da legenda, reforçado depois que ela tirou a vez do deputado federal Helder Salomão ao ganhar a eleição para presidente da sigla, sendo a segunda mulher a comandar o PT no Espírito Santo. Candidata ao governo em 2018, alcançou mais de 142 mil votos, sendo a terceira colocada no pleito.

Nesse cenário, o vereador Mazinho dos Anjos surge como o nome do PSD, alinhado com o ex-deputado federal e presidente do partido, Neucimar Fraga. Mazinho dos Anjos é vereador e se lançou em novembro passado, em ato festivo em uma casa noturna na Praia do Canto, bairro classe média alta de Vitória. 

Já o PCdoB sairá com o ex-presidente da Câmara de Vitória, Namy Chequer, ligado ao grupo do prefeito Luciano Rezende (Cidadania), que o apoiou para presidir a Câmara depois da gestão do hoje deputado estadual e candidato à sucessão, Fabrício Gandini (Cidadania). 

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