Cada natal, cada fim de ano vai se transformando. Não somos nós que estamos mudando, mas a cada natal, a cada ano novo, o espírito da época também vai sumindo.
Pode ser que você teve sua ceia, sua festa de congraçamento empresarial, seu fim de ano alegre. Mas parece estar tudo automático e sem brilho interior das pessoas. Até os fogos são silenciosos.
Um varredor de rua disse quando eu passei: “feliz natal” e eu caí na realidade e vi que não tinha dito isso pra ninguém. Não lembrei, não estava no clima. E, afinal, o que é um feliz natal?
Mas lembro que desejei UM ANO BOM ao invés de Feliz Ano Novo a umas três pessoas. E se você constatar de verdade, verá que o natal deste ano foi apenas mais um natal e não aquele esperado encontro de festas e de religiosidade.
É o sinal dos tempos. Muitas coisas ruins acontecendo pelas mãos dos homens, seja na política, no esporte e no meio social. Não dá pra hipocrisias.
Não estou sendo duro, é que o momento de cada um anda tenso, quase como uma normalidade. É preciso muito controle e muita fé. Os desejos se tornaram realidade com sua mudança, a mudança do planeta. Hoje está sofrível.
PARABÓLICAS
Nero Neto veio do Rio para a gente curtir um papo na varada da Fresh Farm.
Este ano quase não se viu aquela mensagem de boa festas da Globo.
As rádios não colocam mais mensagens de natal na programação.
As vendas de natal no comércio foram boas, mas os presentes nem tanto.
MENSAGEM FINAL
“Não pedi coisas demais para não confundir Deus que à meia-noite de ano novo está tão ocupado”.
Clarice Lispector