Muitas mães passaram e ainda passam por momentos difíceis, mas o amor pelos filhos supera tudo
Há nove meses não se podia pensar que haveria essa pandemia toda. Por isso nascem bebês todos os dias, inclusive nessa época.
Um em especial chegou agora em plena pandemia. Heroínas, a mãe, as médicas, as enfermeiras. Pequeno, meio prematuro, ele está aí.
Um dia talvez ele nos olhe e diga: Estão olhando o quê? Estou aqui, passei pela pandemia, pelas dúvidas da Medicina, e sei que dei trabalho a minha jovem e linda mãe.
Dei trabalho também às minhas avós, tias e ao meu avô, que hoje é meu melhor amigo. Meu nome é Vito, assim, sem erre no fim. O nome hoje pode ser um diminutivo de vitória. Será que pensaram nisso?
Eles discutiam sobre que nome colocar quando eu ainda chutava a barriga de minha mãe. Ela dizia: Esse vai jogar futebol!
Não sei se fui esperado por muita gente, mas sentia que era amado pelos poucos que rondavam a minha mãe. Até de longe. Neste caso, entendo que o importante era o sentimento e não as ações.
Ah, até hoje ainda falam de uns anjos que cuidaram de mim quando fui para um lugar especial quando nasci meio prematuro, rs. Elas devem ser mães também. Faziam tudo com carinho.
Eu acho que deu tudo certo, pois Deus (esse papai do céu) olhava para minha mãe e via a doçura dela com as pessoas, sua simpatia e constante alegria e disse: Ela não é só bonita por fora e por dentro. Ela é especial e terá um filho especial. Eis-me aqui então!!
E foi uma lição para todos. Para que tudo dê certo, tem de haver um pouco de suspense e por que não sofrimento, apreensão, para que depois de passar tudo a gente ser grato, ter sempre a gratidão!
Muitas mães, assim como essa, passaram e ainda passam por momentos difíceis, mas o amor pelos filhos supera tudo.
E assim hoje são lembradas e tidas com muito amor.