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Ocupação de UTI na Grande Vitória chega a 78,57%

Percentual está próximo dos 80% que indicam colapso. Estado confirma mais 412 casos e 16 óbitos

Secom

A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Grande Vitória é de 78,57% nesta quinta-feira (14), próximo ao alerta de colapso que pode acontecer caso o percentual chegue a 80%. Na média estadual, a ocupação é de 72,66%. 

Outros dados do dia, segundo o Painel Covid-19, foram a confirmação de mais 412 casos e 16 óbitos no Espírito Santo, totalizando 5.813 casos e 249 mortes pela doença até o momento.

A letalidade média do Estado é de 4,28% e a proporção entre testes e confirmações é de um positivo a cada 3,11 testes feitos. A taxa cresce agora puxada pelos bairros mais populares, que são maioria dos endereços dos últimos óbitos confirmados. 


O isolamento social desta quarta-feira (13), segundo o governo do Estado, foi de 47,3%, um pouco maior que o registrado na quarta-feira anterior (6), 46,8%, mas o que se vê é que nesta semana o percentual vem reduzindo a cada dia, comportamento inverso ao da semana anterior. Na Grande Vitória, a dinâmica é exatamente a mesma e o percentual desta quarta-feira (12) foi de 46,75%.

O comportamento da pandemia ao longo da semana definirá as novas medidas de aumento do isolamento social, fundamental para evitar o colapso do sistema de saúde, e que devem ser anunciadas entre a próxima sexta-feira (15) e sábado (16) pelo governador Renato Casagrande (PSB).

A meta é chegar a pelo menos 55% de isolamento social no Estado e na Grande Vitória. Os municípios da região metropolitana – com exceção de Guarapari –, juntamente com o município de Santa Teresa, na região serrana, são classificados como de alto risco segundo o Mapa de Gestão de Risco do governo do Estado. E estão experimentando o quarto dia de implementação do Plano de Convivência com a Pandemia, onde o comércio de rua voltou a abrir as portas de forma alternada, das 10h às 16h, e com regras de segurança a serem seguidas por proprietários e consumidores.

Há também uma determinação para que trabalhos administrativos sejam feitos em sistema de homeoffice, tanto no comércio quanto indústria, prestação de serviços e setor público. E que o transporte coletivo funcione apenas com passageiros sentados e com máscaras.

Praias estão tendo iluminação artificial apagada pelas prefeituras, para evitar aglomerações, e um forte esquema de fiscalização está sendo executado, envolvendo efetivos das polícias militar, civil, bombeiros, guardas municipais, Procon, Vigilância Sanitária e outros agentes de segurança e saúde, municipais e estaduais.

Além disso, é obrigatório o uso de máscaras em todo o Espírito Santo, mesmo em municípios classificados como risco médio e baixo.

Segundo o governador, caso o isolamento não aumente e a ocupação de leitos de UTI chegue a um percentual perigoso, a flexibilização das atividades econômicas irá “dar um passo atrás”.

Esse passo atrás, no entanto, é reivindicado por diversos setores da academia e da sociedade, que, apesar do discurso de que “isolamento social não se restringe a fechamento do comércio”, exigem que o governo do Estado seja mais ousado em disponibilizar ferramentas econômicas que apoiem empreendedores e trabalhadores para que possam reduzir de forma mais significativa o funcionamento de atividades que concorram com o isolamento social necessário, e já comprovado como a única forma de evitar o caos.

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