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Novo comportamento do vírus demanda atualização da Matriz de Risco, diz secretário

Mapa desta semana ainda reflete contaminações ocorridas antes da redução drástica do isolamento social

Sesa

A Matriz de Risco para a Covid-19 no Espírito Santo deve ser atualizada neste mês de julho, devido ao novo comportamento do coronavírus, disse o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em coletiva realizada neste sábado (27). 

“O mapa de risco foi construído no momento da aceleração da curva de casos, e pode sofrer ao longo do mês de julho algumas adequações”, declarou Nésio Fernandes, adiantando que elas ainda serão feitas na próxima semana, pois “ainda não estão maduras” para tal.

As mudanças são necessárias, enfatizou, porque o vírus tem um novo comportamento no Estado, em função especialmente de uma redução no Índice de Transmissão (Rt) verificada na quarta fase do inquérito sorológico, e de uma redução perigosa do percentual de isolamento social promovido pela população, principalmente nos últimos dez dias. 

“A Matriz de Risco precisa reconhecer o risco e a vulnerabilidade de cada território dentro de cada fase, de cada momento do comportamento da pandemia”. Por isso, “é possível sim que ao longo do mês de julho possam ser feitos ajuste na matriz de risco para poder corresponder a sensibilidade dela de reconhecer riscos nas novas realidades do comportamento epidemiológico da doença no Estado do Espírito Santo”. 

Nesta segunda-feira (29) entra em vigor o 11º Mapa de Risco Covid-19 do Espírito Santo, em que 41 cidades permanecem em risco moderado e outras 37 em risco alto. Entram Castelo, Iúna, Nova Venécia e Ponto Belo e saem Águia Branca, Alfredo Chaves, Ecoporanga, Itarana e Mantenópolis. Os municípios que entraram no risco alto, permanecem por 14 dias, e os que estão em risco moderado podem subir para risco alto na próxima avaliação semanal.

De 29 de junho a 4 de julho, estarão no grupo de risco alto os seguintes municípios: Afonso Claudio, Alto Rio Novo, Anchieta, Aracruz, Baixo Guandu, Boa Esperança, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Divino de São Lourenço, Fundão, Guaçuí, Guarapari, Ibiraçu, Itapemirim, Iúna, João Neiva, Marataízes, Marechal Floriano, Mucurici, Muqui, Nova Venécia, Piúma, Ponto Belo, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São José do Calçado, São Roque do Canaã, Serra, Viana, Vila Valério, Vila Velha e Vitória.

E no grupo de risco moderado estão: Água Doce do Norte, Águia Branca, Alegre, Apiacá, Alfredo Chaves, Atílio Vivacqua, Barra de São Francisco, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Conceição da Barra, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Ecoporanga, Governador Lindemberg Ibatiba, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itaguaçu, Itarana, Jaguaré, Jerônimo Monteiro, Laranja da Terra, Linhares, Mantenópolis, Marilândia, Mimoso do Sul, Montanha, Muniz Freire, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Rio Bananal, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, São Mateus, Sooretama, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante e Vila Pavão.

A estratégia de mapeamento de risco teve início no dia 20/04, considerando apenas o coeficiente de incidência. No dia de maio, foi inserida a matriz de risco como ferramenta do mapa de risco, constando o coeficiente de incidência e taxa de ocupação de leitos de UTI. Duas semanas depois, a matriz de risco foi ampliada com a inserção da taxa de letalidade, índice de isolamento social e % da população acima de 60 anos.

O mapa de risco segue orientações dos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e recomendações da equipe de especialistas do Centro de Comando e Controle (CCC), composta pelo Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES), Defesa Civil, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

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