Foram fincadas 200 cruzes em referência às vítimas da Covid-19 e protesto contra os governos
Duzentas cruzes foram fincadas nas areias da Praia da Costa, em Vila Velha, na manhã deste domingo (19), em homenagem às mais de 2.000 vítimas da Covid-19 no Espírito Santo. A ação foi realizada pelo Fórum Capixaba em Defesa da Vida das Trabalhadoras e Trabalhadores, composto por 47 entidades, entre sindicatos, centrais, movimentos sociais e coletivos. O ato também denunciou o descaso dos governos estadual e federal diante da pandemia e fez reivindicações, entre elas, abertura de diálogo com a sociedade civil organizada por parte do governo Renato Casagrande (PSB).
O Fórum reivindica, ainda, a quarentena geral de 30 dias com emprego e renda digna para todos e que o governo garanta subsídios a pequenos comerciantes para evitar demissões e redução salarial. Em carta divulgada na manhã deste domingo (19), os trabalhadores denunciam que a Covid-19 tem maior impacto nos bairros populares, onde o número de mortes é bem maior do que em lugares de poder aquisitivo mais elevado.
“Ao invés de salvar vidas, esse dinheiro vai pagar dívida! Segura o dinheiro da saúde e dá trilhões para os bancos. Quer acabar de vez com o INSS e transformá-lo numa Agência Federal. Quer reabrir as agências da previdência no dia três de agosto, para atendimento, também de todos os serviços ofertados pela Delegacia Regional Trabalho. Nenhum respeito com a vida da população e de quem trabalha!”, critica a carta.
O Grupo foi criado pelas irmãs Maria Amália Queiroz Bello, Ivana Queiroz Bello e Larissa Queiroz Bello, que no dia 11 de maio perderam a mãe, Dilma Queiroz Bello para a Covid-19. A ação foi a primeira do grupo, que planeja novas atividades de solidariedade.
Coletivos de Guarapari fazem ato em homenagem às vítimas da Covid-19
Camburi amanhece com cruzes e covas em protesto contra mortes por Covid-19
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