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Carreata reúne entidades e trabalhadores no ‘Dia de Luto’ em Vitória

Ato, realizado em todo o País contra Bolsonaro  e Mourão, saiu do Tancredão até o Palácio Anchieta nesta sexta-feira

“As pessoas estão reconhecendo a necessidade de voltar às ruas, de retomar as lutas diante do caos que estamos vivendo, das milhares de mortes por Covid-19, pois o governo federal não acena para nenhuma alternativa para a crise sanitária e também econômica”. A afirmação, do coordenador do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários), Jonas Freire, foi feita em referência ao “Dia de luto, dia de luta – Em Defesa da Vida e do Emprego – Fora Bolsonaro/Mourão”, realizado em Vitória na manhã desta sexta-feira (7).

Segundo ele, apesar de algumas manifestações contrárias ao ato, o trajeto foi marcado por grande apoio popular.

A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Clemilde Cortes, afirma que participaram do ato cerca de 100 carros. “Teve uma grande qualidade nas representações, com pessoas de diversos sindicatos, movimentos, partidos e pessoas de diversas categorias de trabalhadores”, relata. 

O protesto, realizado em todo o Brasil, teve concentração às 8h, no Tancredão. De lá os manifestantes saíram rumo ao Palácio Anchieta, passando antes pelas Serafim Derenze, Fernando Ferrari, Reta da Penha e Avenida Vitória. A iniciativa foi do Fórum Capixaba em Defesa da Vida dos Trabalhadores e Trabalhadoras, que conta com cerca de 50 entidades, entre movimentos sociais, coletivos, sindicatos, partidos e centrais. 

Carreata passando na Avenida Serafim Derenze. Fotos: Sérgio Cardoso/Sindibancários

Além de pedir “Fora Bolsonaro e Fora Mourão”, o ato, segundo o diretor do Sindibancários, Carlos Pereira de Araújo, o Carlão, também teve como objetivo denunciar e pressionar o governo Renato Casagrande (PSB). Ele destaca que o governador cedeu à pressão do grande empresariado e não dialoga com a sociedade civil.

“Casagrande abandonou o povo. Queremos que ele nos ouça, mude sua postura, pois ela é covarde. Ele insiste em virar as costas para a sociedade. A saúde virou problema individual”, diz Carlão, que destaca que o poder público estadual não garante, durante a pandemia do coronavírus, apoio aos trabalhadores e aos micros, pequeno e médio empresários. “Casagrande mantém uma política econômica de isenção fiscal, beneficiando as grandes empresas”, denuncia.

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